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sábado, junho 25, 2011

 

Uns doutores teóricos

Ouvimos uma entrevista com a Procuradora da República, Drª Cândida de Almeida, que, como sempre, foi muito franca e directa desta vez quanto à formação dos magistrados.
E disse que, nos respectivos cursos de formação, não deve bastar a averiguação dos conhecimentos teóricos dos candidatos a magistrados fazendo deles uns doutores teóricos.
Há, sim, para além disso, levá-los a uma profunda preparação deontológica e à melhor cultura ética.
Um magistrado deve, na verdade, ser um homem bom, de sólidos pricípios morais e com um correcto conhecimento da vida real.
Há também que “ensinar-lhes” a postura cívica que devem adoptar, que os torna respeitados nos meios em que vão exercer funções.
Acresce ainda que deve, na sua formação oferecer-lhes as melhores bases que os habilitem a apreciar, através da reflexão que se impõe, as situações que se lhes deparem e quanto às quais, como magistrados, têm que proceder judicialmente, fazendo a justa aplicação da lei.
Doutores apenas teóricos, não!

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