sexta-feira, outubro 14, 2011
Futuro muito doloroso
Através de uma comunicação do Primeiro Ministro ficou a saber-se que serão reforçadas as já existentes medidas de austeridade.
Reforço, aliás, drástico que afectará a grande maioria dos portugueses, deixando-os antever um futuro muito, muito negro.
Subsídios de Natal e de Férias acabam para quem receba salários ou pensões de valor superior a 1000 euros/mês.
Congelamento dos salários e pensões pelo menos durante dois anos; expansão e meia hora/dia do horário de trabalho sem remuneração; cortes ou eliminação nas deduções do IRS relativas a Educação, Saúde e Habitação; reformas antecipadas mais penalizadas; aumento do IVA para 23% nos sectores da Restauração, hotelaria, cafés e em alguns produtos alimentares, mas nem uma medida em relação aos ricos, aos Bancos e a empresas de elevados lucros, e, sobretudo, nem uma medida a respeito do crescimento económico e do Emprego.
Antes, as medidas que o governo tomou, vão, sim, agravar no futuro a recessão, diminuir o consumo, aumentar o desemprego.
E essas medidas, segundo disse o Primeiro Ministro são temporárias, o que quer dizer que poderão aparecer outras.
Resta saber que vai aguentar?!
Passos Coelho, falou no défice que o seu governo encontrou para justificar a adopção das medidas draconianas anunciadas.
Só que falta ainda investigar a quem compete a responsabilidade de tal défice.
Será que o actual Primeiro Ministro esqueceu que Durão Barroso falava, já então, num país que estava de tanga?!
E do governo de Santana Lopes havia ou não défice?! E agora o défice da Madeira?!
Razão têm aqueles como até o próprio Presidente da JSD, em quererem que a Procuradoria Geral da República proceda a inquéritos quanto á actuação de políticos que passaram pelos governos.
Alguns deles estão hoje como deputados na Assembleia da República ou noutros casos bem rendosos!
Reforço, aliás, drástico que afectará a grande maioria dos portugueses, deixando-os antever um futuro muito, muito negro.
Subsídios de Natal e de Férias acabam para quem receba salários ou pensões de valor superior a 1000 euros/mês.
Congelamento dos salários e pensões pelo menos durante dois anos; expansão e meia hora/dia do horário de trabalho sem remuneração; cortes ou eliminação nas deduções do IRS relativas a Educação, Saúde e Habitação; reformas antecipadas mais penalizadas; aumento do IVA para 23% nos sectores da Restauração, hotelaria, cafés e em alguns produtos alimentares, mas nem uma medida em relação aos ricos, aos Bancos e a empresas de elevados lucros, e, sobretudo, nem uma medida a respeito do crescimento económico e do Emprego.
Antes, as medidas que o governo tomou, vão, sim, agravar no futuro a recessão, diminuir o consumo, aumentar o desemprego.
E essas medidas, segundo disse o Primeiro Ministro são temporárias, o que quer dizer que poderão aparecer outras.
Resta saber que vai aguentar?!
Passos Coelho, falou no défice que o seu governo encontrou para justificar a adopção das medidas draconianas anunciadas.
Só que falta ainda investigar a quem compete a responsabilidade de tal défice.
Será que o actual Primeiro Ministro esqueceu que Durão Barroso falava, já então, num país que estava de tanga?!
E do governo de Santana Lopes havia ou não défice?! E agora o défice da Madeira?!
Razão têm aqueles como até o próprio Presidente da JSD, em quererem que a Procuradoria Geral da República proceda a inquéritos quanto á actuação de políticos que passaram pelos governos.
Alguns deles estão hoje como deputados na Assembleia da República ou noutros casos bem rendosos!
Comments:
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Este orçamento é um logro, como é um logro este governo.
Se de facto estavam interessados em resolver os problemas não tomavam medidas provisórias como é a de tirar o 13º e 14º mês aos funcionários públicos. E não vou discutir a legitimidade ou justeza desta medida. Se de facto é uma medida para vigorar em 2012 e 2013, deve-se perguntar ao senhor Ministro como é que vai repor os ordenados e estes meses ao fim deste tempo.Se ao aplicar esta medida teve em conta a necessidade do esforço orçamental para repor estes valores. Não vislumbro no orçamento qualquer medida que vá nesse sentido, assim comonão se vislumbra um crescimento económico que dê capacidade ao governo de repor estes valores. Portanto ou estas medidas têm um carácter mais defenitivo daquilo que nos estão a dizer, ou estas mentes superiores não percebem nada disto e estão-se simplesmente a borrifar para os seus concidadãos. Se aquilo que afirmam fosse verdade a solução para abater o déficite passava por medidas defenitivas, estas sim que ponham em ordem as contas públicas, como seja o extinção dos múltiplos institutos e fundações que sorvem os recursos do estado, bem como a revisão das parcerias público-privadas que estão a empenhar as gerações vindouras.
O combate ao desperdicio também ficou para trás, veja-se o exemplo flagrante das horas extraordinárias. Vão ser pagas a 50% o que produz um efeito contrário aquilo que se quer combater. Quem sempre usou das horas extraordinárias para completar o pecúlio, não tendo necessidade se quer de as fazer, e os exemplos são multiplos na saúde, nos institutos, na GNR, etc, vão ficar um pouco desiludidos mas não deixam de usufruir desta benesse. Quem pelo contrário vê-se na obrigação de as fazer para manter os serviços, vão pensar 2 vezes se vale o sacrificio. Corrigir o orçamentoé mais do que deixar as contas certinhas. É mudar hábitos, cortar nas mordomias, e sobretudo cortar naquilo que não é necessario para manter as coisas a funcionar. Como a execução orçamental deste ano demonstra, estes individuos não têm capacidade para levar o barco a bom porto. Haja quem ponha fim a esta situação, pois parece-me que este país já não aguenta mais desvarios.
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Se de facto estavam interessados em resolver os problemas não tomavam medidas provisórias como é a de tirar o 13º e 14º mês aos funcionários públicos. E não vou discutir a legitimidade ou justeza desta medida. Se de facto é uma medida para vigorar em 2012 e 2013, deve-se perguntar ao senhor Ministro como é que vai repor os ordenados e estes meses ao fim deste tempo.Se ao aplicar esta medida teve em conta a necessidade do esforço orçamental para repor estes valores. Não vislumbro no orçamento qualquer medida que vá nesse sentido, assim comonão se vislumbra um crescimento económico que dê capacidade ao governo de repor estes valores. Portanto ou estas medidas têm um carácter mais defenitivo daquilo que nos estão a dizer, ou estas mentes superiores não percebem nada disto e estão-se simplesmente a borrifar para os seus concidadãos. Se aquilo que afirmam fosse verdade a solução para abater o déficite passava por medidas defenitivas, estas sim que ponham em ordem as contas públicas, como seja o extinção dos múltiplos institutos e fundações que sorvem os recursos do estado, bem como a revisão das parcerias público-privadas que estão a empenhar as gerações vindouras.
O combate ao desperdicio também ficou para trás, veja-se o exemplo flagrante das horas extraordinárias. Vão ser pagas a 50% o que produz um efeito contrário aquilo que se quer combater. Quem sempre usou das horas extraordinárias para completar o pecúlio, não tendo necessidade se quer de as fazer, e os exemplos são multiplos na saúde, nos institutos, na GNR, etc, vão ficar um pouco desiludidos mas não deixam de usufruir desta benesse. Quem pelo contrário vê-se na obrigação de as fazer para manter os serviços, vão pensar 2 vezes se vale o sacrificio. Corrigir o orçamentoé mais do que deixar as contas certinhas. É mudar hábitos, cortar nas mordomias, e sobretudo cortar naquilo que não é necessario para manter as coisas a funcionar. Como a execução orçamental deste ano demonstra, estes individuos não têm capacidade para levar o barco a bom porto. Haja quem ponha fim a esta situação, pois parece-me que este país já não aguenta mais desvarios.
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