terça-feira, setembro 25, 2012
A
Igreja e a crise
Talvez
haja algumas poucas exepções, mas o clero português, aliás, seguindo o que se
tem passado no Conselho Nacional Episcopal, tem marcado posições a favor dos
que vivem pobremente, muitos mercê da crise económico-financeira que existe.
E há
padres que, com coragem, defendem os direitos daqueles trabalhadores que devem
ser respeitados e criticando abertamente a grande discriminação social que
existe no nosso país, com muitos ricos de um lado e muitos, muitos pobres do
outro lado.
Se
desde sempre, a Igreja devia ter estado a dar apoio aos mais carenciados, agora
é um período em que lhes têm de dar ajuda espiritual e material.
Mas em
tempos como o de hoje em que aumenta o desemprego (mais de 300 milhões sem
trabalho em relação ao ano passado), os preços e os transportes a subirem, o
aumento dos impostos, etc., a Igreja deve estar mais atenta, atrevendo-se a
denunciar o que considera estar a ser mal feito e multifocando as suas acções
beneficentes é o que, felizmente tem acontecido, embora não chegue o que se
faz, mas, pelo menos, ameniza as necessidades dos que as têm.
Aliás, à Igreja compete ser mais uma voz responsável a denunciar o mau procedimento de
quem manda neste país.