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segunda-feira, setembro 17, 2012

 
Sobre a democracia
Este regime político, considerado por uma importante personalidade como o melhor dos piores, não vive sem partidos. Estes são o seu sangue. Será até mesmo o que estes forem. Daí que neles se tenha o cuidado de haver sempre bom senso, ponderação, inteligência e bom conhecimento político. Se assim não for, a democracia transforma-se numa trapalhada tal que poderá levar à conclusão de que quem a defendeu sempre tem de sofrer grande desilusão. A democracia, mais do que os antagonismo constantes, os confrontos tantas vezes levianos, as atitudes divergentes apenas para se requererem posições no eleitorado, a democracia, dizia, merecia um louvável processo de aperfeiçoamento devendo ser servida por quem saiba o que é uma constante defesa dos princípios e ideias que devem existir num regime democrático, como a educação, o civismo e o constante trabalho pelo bem comum. Isto não é moleza de ação ou adaptação às posições dos outros. A firmeza nas suas posições deve manter-se mas em condições de nunca se esquecer o bem da comunidade a que a democracia pretende servir. A verdadeira democracia exige, principalmente, que ela se deseje com o coração e se lute por ela, quando em perigo, com coragem, sofrendo mesmo as consequências graves que dessa luta possam resultar. A verdadeira democracia, para além de tudo isso, reclama sobretudo que seja usada a verdade, seja ela de boas ou más notícias. Democracia com base na mentira é " aldrabice". A democracia merece, sem dúvida, que seja exercida por aqueles que querem servi-la, com honestidade, coerência, verticalidade, bom senso, e muita ponderação e respeito pelos direitos humanos fundamentais.

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