domingo, setembro 30, 2012
Um exemplo: Hebe Camargo
Depois de uma longa entrevista dada por essa artista, considerada como a primeira dama da televisão brasileira, veio ela a morrer, com 83 anos. Nessa entrevista, foi o mais clara possível, não hesitando em dizer que teve uma infância muito difícil, chegando a passar fome mas que nunca lhe faltou a vontade de entrar no meio artístico, como cantora, apresentadora e atriz. Tal senhora tinha realmente um grande amor à música, por influência, segundo as sua spalavras, do pai e a sua alegria habitual superava qualquer sacrifício que fizesse. Subiu social e artisticamente à sua própria custa, sendo proverbial a sua simpatia e o seu temperamento bondoso, que a tornavam muito querida e admirada pelos colegas e por todos que a conheciam. Mesmo sofrendo há já anos de uma doença prolongada, nunca deixou de exibir o seu desejo de viver e muitas vezes levou os médicos que a tratavam a estranhar e a admirar a sua força de vontade em querer vencer a sua doença. Hebe Camargo foi hoje a sepultar, merecendo da Presidente da República do Brasil e de muitas outras entidades a devida homenagem que merecia. Morreu a primeira dama da televisão ou mesmo a rainha da televisão como muitos lhe chamavam.