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segunda-feira, outubro 29, 2012

 

A tabuada é precisa…

Será que no Ministério das finanças há quem não saiba já a tabuada?
É que, segundo foi verificado, já depois de apresentado o OE no Parlamento, havia uma pequena diferença nas contas que dali constavam!
Claro que, se podem corrigir erros mas, francamente, parece mal fazer esses erros nos departamentos do Estado.


As eleições no Benfica

Como era de esperar, nas eleições para os Órgãos Sociais do Benfica, mantiveram o actual presidente Luís Filipe Vieira por uma grande margem na presidência da direcção, vencendo o Juiz Desembargador Rui Rangel.
Ainda bem que assim foi, porque, na verdade, não gostaríamos de ver um magistrado à frente daquele Clube, que já é, para todos os efeitos uma grande empresa.
E os magistrados não devem ter ligações a negócios, mesmo a negócios do futebol.


As voltas que alguns dão…

Na política, cada vez é mais frequente alguns darem “cambalhotas”, mesmo contra o que são as suas convicções e dando primazia às suas conveniências.
Esquecem-se ou fazem-se esquecer de que a política é uma coisa séria, pois, da forma que se pratica, depende bons ou maus momentos para a sociedade.
Ponderação, bom senso, conhecimento correcto dos problemas, honestidade e verticalidade no procedimento, estudo da melhor solução e sensibilidade – tudo isso é preciso existir num político responsável.
Tempos depois do 25 de Abril, principalmente no Parlamento, havia luta política, firmeza nas ideologias, discussões acesas, mas sabia-se geralmente, o que se queria e como chegar lá, através de uma linha bem definida para atingir o bem comum.
Presentemente não é normalmente assim.
Grande parte dos que estão na política, querem, sim, “subir”, mesmo que tenham que mudar de linha!
As voltas que alguns precisam de dar…


Renegociação ou fundação?!

Agora, o Primeiro Ministro, no seu discurso das Jornadas Parlamentares do PSD/CDS, falou mais em fundação, deixando de parte a palavra renegociação com a troika.
Ele não quer referir o que o PS ou outros partidos já têm dito ou classificado como renegociação.
Claro que Passos Coelho não explicou nada sobre as diferenças substanciais entre os dois termos.
Mas, uma coisa é certa: reconhece-se já eu há necessidade de mexer no acordo com a troika.
Este governo é assim: dizem uma coisa hoje, para amanhã, como mais ou menos disfarce, dizer outra!
O que resultou do discurso do Primeiro Ministro foi o anúncio ás alterações ao Estado Social, não bastando já as medidas que se impuseram, com sacrifícios para os portugueses.
No final é de registar o cumprimento muito frio entre os dois líderes dos partidos que sustentam o governo.


 O Dia do Exército

O Ministro da Defesa não esteve presente no acto religioso com que se celebrou o Dia do Exercito, mas nele estiveram personalidades muito conhecidas, até por terem participado na Revolução do 25 de Abril.
E a Homilia de D. Januário, Bispo das Forças Armadas, foi, de novo, escutada, com a maior atenção, por oficiais militares, e outros que enchiam o templo onde se disse a missa.
E viu-se apreensão nos rostos daqueles que fizeram a Revolução, que libertou o país da Ditadura.
O Bispo celebrante, mais uma vez, não hesitou em apelar para uma mudança do rumo da política actual, que tem classificado principalmente a classe média e os mais carenciados, acentuando-se a injustiça social.
E nos rostos dos mais responsáveis naquele acto, reflectia-se preocupação ao ouvirem as verdades que foram proferidas por aquele eclesiástico.


A dívida pública

Tem aumentado a dívida pública, apesar de todas as medidas de austeridade já em vigor.
E o FMI está com mais exigências, sobretudo no corte nas despesas, não se sabendo, porém, onde é que os Portugueses (os menos ricos, claro) poderão cortar mais nos seus já tão débeis rendimentos.
Quer o Ministro das Finanças, quer o Primeiro Ministro falam disso como algo natural, parecendo não estarem preocupados com a situação, cada vez mais agravada, como a que agora se vive neste país.
Nas despesas supérfluas ou então luxuosas, que os membros do governo vão fazendo, este não mexe, antes as têm aumentado.
Afinal, a última revisão que a troika veio fazer ás contas do nosso país não foi tão boa como alguns políticos responsáveis andam a dizer.


Ler e Meditar

“As Forças Armadas não deixarão que a Pátria se vá perdendo, como tem acontecido até agora”

(D. Januário, na Homilia do Dia do Exército)


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