quarta-feira, novembro 21, 2012
Bebés
abandonados
Uma das
notícias mais recentes foi a de que alguns pais deixavam abandonados nos
hospitais as crianças que nasciam.
Só num
hospital de Lisboa já há 5 bebés nessas circunstâncias.
O que
se há-de pensar disto?!
Afinal
havia margem
A
oposição, desde o princípio que dizia e pretendia que havia margem para não
fixar impostos tão elevados.
O
governo dizia então que não era assim, que tudo que estava no OE correspondia às
possibilidades actuais.
E de
todos os impostos aí inscritos, a taxa de solidariedade de 5% para aqueles que
tenham rendimentos elevados.
O
Ministro das Finanças foi quem declarou no Parlamento as alterações constantes
do novo OE, afirmando a sua convicção de que em 2014 já não haveria recessão económica.
Mas, já
há pouco se disse, sim, que só em 2030 Portugal poderá atingir a normalidade.
Em que
ficamos então?!
A
última avaliação do FMI
A
avaliação dos “fiscal” FMI chegou ás seguintes conclusões, entre outras: mais
cortes nos salários, mais cortes no número de funcionários públicos, mais
cortes nas prestações sociais.
Só
então poderá verificar-se em 2014 o crescimento económico.
O FMI
com mais estas medidas é o que pretende que se lhe pague a divida mais depressa.
Mas se
forem aceites aplicáveis essas pretensões, com o que ficarão os portugueses
para viver?!
É o
cúmulo como estes credores querem a gozar da fraqueza dos devedores económicos.
Ao
mesmo tempo que querem arrecadar os seus juros muitos elevados.
Livro
de Helena Sacadura Cabral
Os
“Nove Magníficos” é o título de um novo livro de Helena Sacadura Cabral.
Para
nós, mais de do que o valor que tal livro tenha, tem, sim, algo que me
impressionou muito: a dedicação que a autora fez dessa sua obra literária a seu
filho Miguel Portas, falecido recentemente.
É um
acto de afecto que ela quis dar ao público.
Quaisquer
divergências políticas que existam, acima delas devem estar sempre a amizade e
a aceitação.
E
Miguel Portas, portador de grande inteligência, vasta cultura, e cuidada
preparação política, mereceu sempre o respeito e admiração, mesmo dos que
pensavam diferentemente dele.