sexta-feira, novembro 02, 2012
Movimento
Figueira 100%
Este
Movimento, chefiado pelo Eng.º Daniel Santos, homem que goza, com toda a
justiça da maior consideração neste concelho, como grande amante da Figueira da
Foz, parece estar a ter dificuldades em sobreviver.
Dois
dos seus membros mais influentes, Vítor Coelho e Vítor Guedes já pediram a
demissão, e outros, segundo consta, seguirão o exemplo.
Questões
internas? Divergências quanto a posições camarárias?
Não se
sabe ao certo, mas parece que tudo partirá do facto de os dirigentes do Movimento
e a Câmara terem tomado posições idênticas, que se aproximam do PSD.
O
Movimento, que, nas primeiras eleições a que concorreu obteve uma razoável
votação, é pena que tenha um fim que não se esperava.
O que
lhe acontecerá?!
Romaria
aos cemitérios
Neste
dia em que será feriado, pela última vez, aproveitou-se para as visitas aos
cemitérios, a fim de homenagear os seus mortos e enfeitar as campas com flores,
a afluência a esses locais inferior á dos anos anteriores.
É que as
flores custam dinheiro e não o há por este país!
E no
próximo ano sem existir o feriado do dia 1 de Novembro, será decerto, ainda
menor as idas aos cemitérios.
É
triste reconhecer que nem uma maior recordação dos mortos foi respeitada
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Greve
na CP
Os
maquinistas e revisores desta companhia voltaram a fazer greve.
E o
pior é que os que foram convocados para executar os serviços mínimos não
compareceram.
Cremos
que é esta a primeira vez que tal aconteceu, o que terá decerto as suas
consequências.
Só que,
na verdade, segundo fazem constar os que fizeram a greve, estão muito
prejudicados nas suas remunerações e promoções.
O OE
aprovado na generalidade
Este
documento foi aprovado na generalidade com os votos, claro, dos dois partidos
que sustentam o governo, com a exepção de um representante do CDS, Rui Barreto,
da Madeira, que votou contra.
Foi
muita a discussão política e os ataques mútuos entre todos os partidos da
oposição e os que estão a aguentar o governo.
Agora,
o OE irá para ser apreciado e discutido na especialidade e pode ser que daí
resulte qualquer modificação.
Mas
há-de ser muito difícil!
Novo
mapa judiciário.
Este
assunto está já a dar questões
quanto ao que o governo pretende, acabando com alguns Tribunais de Comarca,
inclusivamente em que, há pouco, foram gastos milhares de euros em obras.
E
também muitos (advogados, magistrados e funcionários) se opõem ao
desaparecimento de alguns tribunais, passando as suas funções para outros em
localidades diferentes e, por vezes distantes.
Mais
uma questão e difícil de resolver, como o governo pretende, a não ser que este
governo e respectivo Ministro não acabem o seu mandato.
Apre!
É esse
o nome adequando, diga-se, de um Movimento de aposentados, pensionistas e
reformados, com a finalidade de defender os seus direitos.
Nós
diríamos: apre que já é demais, tanta injustiça, tanta indiferença, tanta
insensibilidade relativamente aos que trabalharam uma vida inteira e
descontaram para a Segurança Social.
“O
pessimismo é não um ponto de chegada, mas um caminho.
É
preciso passar por ele, para justamente sair dele…”
(Antero
do Quental)
Citação
constante de um bom artigo publicado de um último número de “O Figueirense”, da
autoria do meu Filho Pedro.
Já
outrora se diria isso, numa época má do país.
Podemos
pensar o mesmo, agora, quando as medidas governamentais não levam, segundo os mais
categorizados economistas, a que, com a brevidade desejável, se possa resolver
a recessão, pois esta só acabará quando houver soluções mais ponderadas e de
acordo com a realidade.
O
pessimismo não pode deixar de existir entre nós nesta época, na grande maioria
dos portugueses, que já o sentem, e o certo é que, não se descortina, para já,
um caminho para sair dele.
É certo
que a época é outra, que estamos mais dependentes do estrangeiro e do que ele influi
na nossa economia.
Mas
seja como for, o pessimismo, neste momento, é muito profundo…
Oxalá
apareça quem desbrave o bom caminho!