sexta-feira, janeiro 25, 2013
Quadros
da vida
Ela
estava sentada no maple, junto àquele em que estava o marido.
Ela dormia,
o que acontecia muitas vezes.
Naquele
momento, como que em turbilhão, veio à mente do marido que era ali que tinham
conversado muitas vezes sobre questões familiares, ou quando ela expunha o
conteúdo de um livro que tinha lido (e tanto que foram eles), fora ali que ela
expunha as suas ideias para ajudar anonimamente os outros, sobretudo idosos.
E
naquele momento também, o marido mais uma vez lembrou a vasta cultura que ela
tinha, e não esqueceu sequer, a forma afável como tratava, fosse quem fosse,
nem a compostura tão apreciada como se comportava nas reuniões sociais em que
ambos deviam estar.
Agora,
ali estava ela, como que já noutro mundo, embora fisicamente perto.
Nesta
sua terrível doença, felizmente, não lhe tem faltado nada de essencial, nem o
carinho dos familiares e amigos, mas embora isso represente muito, não é
suficiente para apagar a tristeza, o desgosto de a ver com tanta falta de
saúde.
Porém,
ela está ali ainda, ao lado do marido, ainda que tantas vezes, a dizer coisas
desconexas, não compreensivas!
Como
era bom que o tempo andasse para trás…
Major
General Jaime Neves
Faleceu
mais um Capitão de Abril, foi o primeiro militar a quem foi atribuído esse
título de Major General e, com toda a justiça, pois sempre exerceu, durante a
sua vida profissional, muita competência, zelo, justiça e bom senso.
Contribuiu,
com toda a dedicação para o êxito da
Libertadora Revolução de 25 de Abril, sendo muito estimado pelos seus colegas,
autores desse golpe militar, que o respeitavam e admiravam, pela sua
inteligência e ponderação.
Nunca
quis exibir-se, e nunca pediu qualquer lugar proeminente depois de instaurada a
Democracia, porque foi sempre muito modesto.
Aqui
prestamos sentida homenagem ao Major General Jaime Neves, tendo dele uma justa
e eterna saudade.
Mortos
mãe e filhos
Dentro
de um automóvel, foram encontradas duas crianças de 12 e 13 anos, presumindo-se
que foram mortas por envenenamento.
Fora do
carro estava o corpo da mãe que se suspeita ter-se suicidado.
Não se
conhecem ainda as causas desse verdadeiro horror, mas seja o que for, é
simplesmente grandemente chocante mesmo para os mais insensíveis.
A
bandeira nacional
Hoje,
todos os ministros andam com uma pequena bandeira nacional na lapela.
O que
querem significar com esse gesto?
Será
por isso que terão mais portuguesismo do que os que não trazem esse sinal?
Não, o
verdadeiro nacionalismo está, sim, nos corações dos portugueses, está sim, nos
seus actos que levem à prosperidade do país, está sim, na luta que desenvolvem
contra o que é o capitalismo selvagem ou mesmo fascismo.
O
nacionalismo não se faz o que se traz nas lapelas.
Isso é…
fogo de vista, que, com essa atitude, apenas se quer distinguir!
Essas
bandeirinhas terão estímulo daqueles que as usam para melhor servir as suas
funções?!
Não é
isso que se tem verificado.
Mais
uma manifestação
Mais
uma manifestação. Promovida pela Federação Dos Professores, onde participaram
muitos milhares de pessoas (mais de 30 mil).
O
discurso de Mário Nogueira, Director daquela Instituição, foi longo e muito
conceituoso, abordando e apontando soluções para muitos problemas que este
actual governo tem criado.
E não
falou apenas das anomalias existentes no Ensino, mas fez, uma censura cerrada a
muitos aspectos da política que tem sido seguida e que tem sido desastrada,
empobrecendo cada vez mais o país.
Os
professores, mas uma vez, marcaram as suas posições, contestando o que de muito
mau lhes têm sido feito, tratando-os com total desrespeito pelos seus direitos,
incluindo o do emprego.