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domingo, abril 28, 2013

 
De quem é a culpa?




Seria interessante que se averiguasse, através de uma auditoria, desde quando passou a existir a dívida pública que hoje atormenta os portugueses.
É que, decerto, não mais se podia dizer que essa dívida é unicamente da responsabilidade do governo anterior ao atual, como tantas vezes se tem dito.
Se se concluisse que as finanças do Estado já não andavam bem no tempo em que Cavaco Silva foi primeiro ministro, muita coisa se explicaria quanto a posições tomadas pelo agora Presidente da República.
É que foi no seu tempo de governante que se deixou de apoiar a agricultura, a indústria e a pesca.
E com o muito dinheiro que então vinha da União Europeia, foi sempre bem aplicado ou serviu apenas para construir auto-estradas, fazendo do nosso país o que na Europa maior rede dessas rodovias tem?!
Para que este atual governo não passe o tempo a bater no governo que lhe antecedeu, é, na verdade, justo que se investigue e consiga saber quem deu início à desastrosa situação económica-financeira existente.



O PS tem soluções

O discurso de António José Seguro no encerramento do 19º Congresso do PS, foi de muito bom nivel.
Não só no entusiasmo e evidente convicção como foi dito, como no conjunto de variadas propostas concretas que foram apresentadas, com as quais se podiam substituir algumas medidas de austeridade que este governo já aplicou e não virem a ser aplicadas outras no futuro.
De uma maneira geral, o Secretário Geral do PS demonstrou que nesse partido se estudam os assuntos e se procuram encontrar as melhores condições para as resoluções dos problemas, nesta época da grave situação económica-financeira existente no nosso país.
Soluções que trariam aos portugueses menos sacrificios.
E foram referidas propostas com números, não sendo apenas propostas vagas mas propostas fundamentadas.
O Secretário Geral do PS, sem ter que criticar muito o actual governo, centrou o seu discurso quanto ao que é urgente fazer no futuro próximo, para que em Portugal não haja tanto desemprego, tanta pobreza e cresça a economia.
E não deixou de pedir uma maioria absoluta em próximas eleições para que, embora não rejeitando o diálogo e a procura de consenso com outras forças politicas e sociais, seja mais facil governar com a politica desejada.
Enfim, António José Seguro neste discurso superou-se em relação ao que lhe é habitual.
Marcou bons pontos para si e, sobretudo, para o partido que dirige.


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