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sexta-feira, abril 26, 2013

 
Sobre a honestidade




Mesmo sendo detentores de qualidades académicas, que deviam levá-los a ter comportamentos corretos e cumprirem com honestidade as funções que lhes competem, a verdade é que tal não sucede com, infelizmente, demasiada frequência.

E como na política há mais oportunidades de negócios muito lucrativos, é aí que alguns aparecem que, com atrevimento, não resistem à “roubalheira”.

Os casos de fraudes dos que, embora em lugares de destaque, não deixam de existir com indesejável frequência.

E há também os que com enorme ambição, ainda que tendo um passado censurável na sociedade, mormente até na família, não deixam de tudo fazerem para que lhes seja dado um lugar de relevo politico.

É por isso que, muitas vezes, a vida política anda como anda, servida por alguns que defendem mais os seus interesses próprios do que os públicos ou agindo apenas para mostrar a sua tola vaidade.

É, pois, essencial pensar-se seriamente em dar formação cívica, ética e politica logo aos jovens, para que um dia possam servir bem quando chamados a exercer cargos políticos.

Nada se tem feito nesse sentido e a classe politica que temos não satisfaz de uma maneira geral.





E a emigração cresce...



No ano passado, emigraram 130 mil portugueses, na sua maioria para França.

Lares desfeitos, tristeza de ter de deixar a casa, família e amigos, incerteza do que lhes poderá acontecer nos países para onde vão e, também algumas vezes, o mau acolhimento e até as fraudes quanto aos pretendidos em pregos de que os emigrantes são vitimas.

E quantos portugueses ainda serão obrigados a sair do país para poderem ganhar o pão de cada dia!





A sessão do 25 de Abril no Paião



Este ano, a sessão solene comemorativa da Revolução de Abril realizou-se no salão da Sociedade Filarmónica do Paião.

Promovida, como é habitual, pela Assembleia Municipal, presidiu o seu Presidente Vitor Pais, ladeado pelo Presidente da Câmara, pelo representante da Associação 25 de Abril, presidente da Junta de Freguesia do Paião e outras individualidades.

Discursaram: o presidente da freguesia anfitriã e os deputados municipais do BE, do PCP, do Movimento 100% Figueira, do PSD, do PS, os presidentes da Câmara e Assembleia Municipal.

O hino nacional e a canção da Figueira foram muito bem executados pela referida Filarmónica.

Com excepção de Lídio Lopes, representante do PSD, que fez essencialmente um severo ataque à atual gestão camarária, todos os outros oradores puseram em destaque os valores que fundamentaram a libertadora revolução de Abril, esperando que não fossem esquecidos e que voltassem a ser postos em prática, o que não tem acontecido por parte deste governo de direita.





O discurso de Cavaco Silva na Assembleia da República



É realmente lamentável que o Supremo Magistrado da Nação se tenha decidido a tomar uma posição claramente a favor do governo de direita que nos está a governar, embora muito mal.

Foi um nítido apoio do Presidente à política que tem sido adoptada.

Desta vez, Cavaco Silva não teve pejo em falar, numa sessão comemorativa do 25 de Abril, como se fosse o Primeiro-Ministro de um governo contestado já pela maioria dos portugueses.

Parece até que, para além da remodelação governamental, feita aos poucos, o governo ganhou, com grande facilidade, mais um membro e com a categoria do Presidente da República.

Para quem o ouviu e não conhecesse a real situação desastrosa em que está o país, julgaria estar a escutar mais um membro do governo, a defender as medidas politicas já adoptadas ou ainda a adoptar.

Foi, sem dúvida, um discurso nitidamente partidário, não havendo nele uma única censura aos muitos e diversos erros e falhanços que se têm verificado em quase todos os sectores do governo.

Cavaco Silva, com este seu discurso, deixou de poder ser considerado um imparcial árbitro na cena politica portuguesa.

E embora tivesse apelado ao consenso, à união dos partidos para evitarem uma crise politica, o certo é que com a sua atitude, claramente agressiva da oposição em vez de evitar tal crise, fomentou-a.

Este discurso como alguns políticos já disseram foi, sim o maior erro político de Cavaco Silva.

Os capitães de Abril, Mário Soares e Manuel Alegre recusaram associar-se às comemorações oficiais, pois que actualmente exerce o poder não merece festejar um 25 de Abril

E tiveram razão, pois tal discurso fazia-lhes sem dúvida aumentar a indignação...

Bem fez Cavaco Silva em não pôr na lapela o cravo vermelho, símbolo da Revolução de 25 de Abril, porque na verdade, ele não tem agido como quem fosse adepto do que resultou dessa revolução.

E até uma prateleira de cravos vermelhos caiu quando o Presidente discursava...




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