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quinta-feira, junho 13, 2013

 
O país está pior


Numa sondagem feita pelo Expresso vê-se que mais de 75% dos portugueses são da opinião que o país está pior do que há dois anos. E com razão, porque na verdade este governo embora tenha legitimidade formal que adveio das eleições, não tem mostrado condições de governabilidade.
Sendo assim, o que já é indiscutível, impõe-se que se proporcione outros governantes que saibam fazer o que deve ser feito, evitando, quanto antes, que o país se afunde ainda mais.



O discurso do Presidente da República


O início das comemorações do Dia de Portugal, Camões e das Comunidades Portuguesas iniciou-se em Elvas com um discurso de Cavaco Silva que ao fim e ao cabo foi quase totalmente dedicado à Instituição Militar, discorrendo sobre os seus deveres e apelando à sua coesão, admitindo, porém, que se façam certas reformas mas com bom senso e de acordo com as possibilidades económicas.
Deu a impressão que o Presidente da República como Comandante Supremo das Forças Armadas, quis exaltá-las com o propósito de conter a sua indignação e protestos já manifestados várias vezes pelos militares.
Quer Passos Coelho, quer Cavaco silva ouviram da assistência assobios e vozes a pedirem a demissão.
Alguns antigos combatentes inquiridos por um jornalista, queixaram-se do mau tratamento que estão a receber do governo.





Ainda o 10 de junho



No Centro de Negócios de Elvas, quase repleto de entidades oficiais e de convidados, o Presidente da República voltou a discursar, centrando, desta vez, talvez por estar no Alentejo, as suas palavras na agricultura.
E fazendo a comparação entre o que se fazia há 30 anos com o de agora, afirmou, indicando vários números que o setor agrícola é melhor.
Mas esqueceu-se que foi no mandato do seu governo que a agricultura não teve os devidos apoio oficiais pelo que se deu em grande número a emigração de quem trabalhava a terra.
Cavaco Silva, enquanto Primeiro-Ministro, quis fazer de Portugal um país essencialmente industrial e foi no seu tempo que, a agricultura e também a pesca sofreram um agravamento da sua situação.
No entanto, os dinheiros que então vinham da União europeia eram muito elevados, preferindo o governo de Cavaco Silva gastá-lo em autoestradas (Portugal é o país da Europa que tem a maior rede de autoestradas), não se preocupando em dar à agricultura os devidos apoios.
Numa parte diminuta do seu discurso, Cavaco Silva fez algumas considerações políticas, procurando justificar a sua posição de silêncio em relação a disputas partidárias e à atual governação.
Não lamentou, sequer, a pobreza, a miséria, a enorme percentagem de desempregados, a recessão que tem aumentado, bem como o défice público e outros problemas que existem.
Mas não deixou de pedir sacrifícios e esforço para vencer a crise, sendo para isso preciso que se cumpra o que foi acordado com a Troika!
No final das suas palavras, foram poucos os aplausos.



A visita de Dilma Rousseff

A Presidenta da República Brasileira esteve no Dia de Portugal entre nós, trazendo consigo sete membros do seu atual governo.
Foram poucas as horas em que esteve em Lisboa mas parece que foram bem aproveitadas em reuniões de que resultaram acordos assinados relativamente a vários setores.
O Brasil que tem a economia mais forte do Merco-Sul está, segundo consta, a querer investir em Portugal, principalmente em grandes empresas como os CTT, a TAP, a Galp, os Estaleiros Navais de Viana de Castelo, etc.
Dilma Rousseff tem um passado político muito valioso, pois foi guerrilheira clandestina no tempo da ditadura brasileira, sendo presa e torturada, vindo a tornar-se incondicional amiga e seguidora da política do ex-Presidente Lula.
Esteve reunida com o Primeiro-Ministo, o Presidente da República mas também com Mário Soares o qual fez as melhores referências àquela sua camarada, pois ambos são de esquerda.
Foi, ainda, Dilma Rousseff quem num jantar realizado no Palácio de Belém entregou o Prémio Camões ao escritor Mia Couto.



Quem dá mais?


Pelo que se anuncia, o nosso país vai ser vendido aos poucos! E, é claro, os interessados em comprar, querem, sim, as empresas mais lucrativas.
Brasil e China são, até agora, os que mais estão na corrida aos bons negócios.
É triste ver Portugal a perder não só parte da sua soberania, como já aconteceu com a Troika, como ainda vê-lo, pouco a pouco, sem as suas mais rendosas empresas.
Quem dá mais?!
A “Ana” já lá vai para a empresa francesa Vinci por 13 milhões e tal.




Borda d’Água


O Ministro das Finanças disse há dias que uma causa do agravamento do défice público, no primeiro trimestre foram as más condições climatéricas, com chuvas torrenciais!
Essa afirmação, feita com toda a seriedade, serviu para um deputado do PCP numa reunião de uma Comissão Parlamentar se referisse a ela, mostrando o Borda d’água para que aquele Ministro se oriente de futuro!
E fez rir todos os que estavam nessa reunião, inclusivamente o Ministro da Economia que riu, a bom rir!
É que aquele deputado, inclusivamente, leu algumas das previsões daquela publicação, já tão velhinha.
Apesar de tudo, o Presidente da República continua a ter confiança neste governo, mormente no Ministro das Finanças que, pelos vistos, ainda tem como referência as previsões do Borda d’Água.




Arrogância e prepotência


Também o Ministro da Educação tem mostrado a sua enorme arrogância, prepotência e teimosia.
Quando legalmente não consegue fazer o que pretende, logo procura arranjar uma solução com que quer resolver a seu contento o que deseja.
Foi o que agora sucedeu: como lhe foi tapado o caminho de poder haver serviços mínimos na Greve dos Professores, deu ordem aos Diretores das Escolas (e foram 115 mil os convocados, quando eram precisos apenas 10 mil) para convocar todos os professores para o dia da greve.
Só que a sua presença nas escolas não os obriga a furar a greve e os exames não se farão no dia marcado.
Nunca em Portugal houve um governo tão despudorado e arrogante como este, a não ser, claro, no tempo da ditadura.
Será que se quer ter de novo um regime igual?




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