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sexta-feira, junho 14, 2013

 
O St. António em Lisboa




A crise não perturbou a animação das festas de St. António na capital. Houve marchas com boa apresentação (desta vez foi Alfama que ganhou o primeiro prémio), em vários bairros as sardinhas foram vendidas cada uma a 1,5 euro, muita música, muita gente nas ruas, etc.
Parece impossível mas é verdade: os portugueses, em certas alturas não esquecem as festas tradicionais e a elas acorrem com alegria, não pensando no dia seguinte em que terão de enfrentar muitas dificuldades.





O S. João na Figueira

Ainda que as festas deste ano não venham a ter nada de novo e relevante, há, pelo menos, algo que merece ser destacado: a inauguração oficial, no dia 24, das novas instalações do mercado municipal Engenheiro Silva. As obras foram feitas, aquele espaço passará a ser visitado mesmo por quem ali não irá comprar nada. Exteriormente é hoje um edifício de muita boa aparência e interiormente ficou muito mais moderno, funcional e bonito.
Os que ali exercem as suas atividades diversas devem sentir-se satisfeitos, valendo a pena que tenham durante algum tempo que sujeitar-se a trabalharem em condições difíceis, num local provisório.
Este mercado será, sem dúvida, um motivo de orgulho para os figueirenses.



O governo usa a força!

O Colégio Arbitral decidiu que legalmente não é permitido haver serviços mínimos em greve dos professores. E então o governo optou por ameaçar que mudará a lei, para que no futuro possam existir tais serviços mínimos evitando-se as greves dos professores aos exames.
Enfim, essa ameaça foi feita pelo Primeiro-Ministro no parlamento, não respeitando assim a dignidade dos docentes que, como quaisquer outros funcionários devem ter direito à greve, direito que tanto custou a conquistar e a consagrar na Constituição.
Pouco a pouco, este governo vai pretendendo suspender ou acabar com o que legalmente o contraria, revelando ser sua intenção governar a seu belo prazer, sem quaisquer peias.



Aristides Sousa Mendes

No próximo dia 20, meia centena de judeus vão estar em Cabanas de Viriato, Viseu, terra natal do diplomata Aristides de Sousa Mendes, cônsul em Bordéus, que, contra a vontade do governo português no tempo da 2ª Guerra Mundial passou 30 mil vistos de saída, salvando-os das garras da ditadura nazi.
Muitos do que foram salvos do holocausto nem sabiam o nome do cônsul autor desse ato humanitário, que tantos dissabores lhe trouxe, por parte do governo português, vendo-se perseguido e demitido.
Olívia Matias, neta de quem tinha sido salvo através de Aristides Sousa Mendes, ouvindo à avó contar como muitos judeus escaparam à morte graças àquele diplomata, criou nos EUA a fundação Aristides Sousa Mendes e já descobriu o paradeiro de 3 mil sobreviventes e seus descendentes.
No dia 20 vai, pois, ser prestada justíssima homenagem àquele diplomata português, que com muito risco pessoal soube ter um grande espírito de humanidade.
Ainda há quem queira mostrar gratidão.





Para ler e meditar

“ O tempo que vivemos requer competência e coragem. A competência para definir um pensamento estruturado e a coragem para o pôr em prática”

( Luís Marques Mendes in Visão)








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