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terça-feira, junho 18, 2013

 
Os independentes


Vai-se sabendo que são já muitos os independentes que irão surgir nas próximas eleições autárquicas. Fala-se nalgumas dezenas! Uns, porque se desvincularam dos partidos a que pertenciam por já não terem confiança no cumprimento dos respetivos programas; outros porque entendem que terão mais liberdade de ação para exercerem as suas funções como autarcas em favor de maior prosperidade das localidades em que forem eleitos.
Outros, ainda, porque, na verdade, quiseram sempre não se filiar em partidos, para se sentirem livres e com à vontade para darem o seu voto a quem mais lhe agradar, caso a caso.
Se se vier a verificar o aparecimento de muitos independentes a concorrerem às eleições, não é bom sinal; é, sim, a existência de desconfiança, de descrédito dos partidos, sendo certo que tal acontecerá em mais uns do que noutros, pois há os que sabem agir de forma a aguardar a fidelidade às suas matrizes essenciais.
O que se vai constatando é que alguns abandonam os partidos mas querem continuar a ter uma vida política ativa, decidindo-se, então, a proporem-se como independentes e a entrarem na luta eleitoral, mesmo contra os seus ex-partidos.
Se a culpa, por vezes, é destes, que não sabem satisfazer, não respeitando os princípios fundamentais dos seus programas, adulterando-os constantemente, também nos partidos há quem não se vendo aproveitado convenientemente acaba por afastar-se deles.
Seja como for, a nossa democracia, que é pluralista e partidária, sofrerá se, pouco a pouco, os partidos se esvaziarem dos seus membros, por vezes dos melhores.
Há, pois, que nos partidos, que são o esteio essencial da democracia, se saiba desvirtuar as suas finalidades e os meios para as atingir.
Claro que qualquer um pode ter o estatuto de independente, mas a democracia funcionará melhor nos agrupamentos políticos com ideologias próprias e certas.





A greve dos professores


A teimosia do governo recusou não prescindir do dia 17 para o exame de português do 12º ano. E assim a greve dos professores realizou-se e segundo a Fenprof situou-se na percentagem de 90%, enquanto que o governo diz que houve 70% de alunos a fazer exames, sendo porém certo que 21 mil alunos não o fizeram. Porém, firam já denunciadas algumas irregularidades cometidas nas escolas, como serem chamados para vigilância formadores e técnicos, que não são docentes, além de serem chamados para aquele fim professores de outros ciclos. Agora, será o júri nacional de exames que deve pronunciar-se se deverão ser ou não anulados os exames de português que foram feitos com tais irregularidades.
Como têm que ser realizados outros exames dessa disciplina por aqueles alunos que não os fizeram no dia 17, terão esses exames o mesmo grau de dificuldade?
E então poderá existir desigualdade de tratamento o que é reprovável.
Não teria sido mais aceitável se o governo em vez da arrogância e teimosia, tivesse concordado em mudar os referidos exames do dia 17 para outra data, evitando assim perturbações nos alunos, que o Ministério tanto diz que quer defender?
É que a greve dos professores foi decidida por causa das medidas que o governo quer pôr em prática em relação à mobilidade e ao aumento do horário de trabalho.
Não estava, pois, em causa evitar a realização dos exames do dia 17, sendo o governo que, numa atitude de força injustificável , motivou o que se passou naquele dia.
Acresce que a greve continua quanto às avaliações, sabendo-se já que até agora nenhuma foi feita.


Os maldizentes

Há pessoas que parece sentirem prazer em dizer mal de outros, sobretudo daqueles de que não gostam ou que têm mostrado serem superiores em educação, em cultura, em melhor aceitação na sociedade. Como não podem equiparar-se-lhes, acabam na maledicência, inventando com facilidade o que pode colocar mal aqueles de quem não gostam ou menosprezando os seus méritos.
Os que assim procedem são invejosos e dotados de muita maldade, são medíocres em tudo o que fazem embora julgando-se os melhores.
No meio em que vivem procuram disfarçar o seu defeituoso temperamento mas mesmo sem quererem mostram-no e não conseguem impor-se seja em que área for.
São fúteis, sem conversa interessante porque, realmente, não têm preparação para a ter.
Enfim, quantos desses há por aí, não contendo no seu espírito a maldade.








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