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quarta-feira, julho 10, 2013

 
Para ler e meditar


“ Ninguém nasce a odiar outra pessoa pela cor da sua pele ou pela diferença de religião”
(Nelson Mandela)



Demissão de Vítor Gaspar

Este, numa carta que dirigiu a Passos Coelho, reconheceu, enfim, os falhanços das medidas de austeridade que adotou nos últimos dois anos e considerou-se já sem credibilidade nem confiança para continuar no governo, no qual, aliás, já há muito que se notava falta de coesão.
E, claro, nessa carta, refere-se aos inconvenientes políticos que, segundo diz, resultaram das duas decisões do tribunal constitucional.
Vítor Gaspar fez, agora, o que devia ter feito já há muito, se o governo tivesse ouvido devidamente a voz pública que bem cedo o contestou.
Quem o substituiu, tendo já tomado posse, foi a Dr.ª Maria Luís Albuquerque que era Secretária de Estado do Tesouro e que foi, antes de entrar no governo, Administradora da REFER, na qual se está a proceder a uma investigação a respeito de vários contratos de alto risco, ou seja, os Swaps.
Esta substituição avalizada pelo Presidente da República não será boa e só surgiu talvez por Passos Coelho não encontrar quem se decidisse a tomar a pasta das finanças.
É que essa nova Ministra não tem sequer influências nos meios internacionais onde se resolvem os assuntos financeiros respeitantes a Portugal.
Mas como foi professora de Passos Coelho na universidade Lusíada, talvez esteja aí a explicação.
Enfim, vamos de mal a pior!



Quem tem medo da voz do povo

Nunca como agora houve um Presidente da República que tanto aceitasse a política de um governo, embora por vezes nos seus discursos pareça que não é assim, pois tem discordado de algumas ações governativas.
Cavaco Silva teima em não querer ouvir a voz do povo e tantas ocasiões tem tido para tomar a posição que se impõe, demitindo Passos Coelho e os seus colaboradores, que tanto tem falhado constantemente, quer nas previsões quer quanto aos resultados da sua atividade, não respeitando direitos adquiridos, agravando o desemprego e não tendo na devida atenção a pobreza que provocou já.
O descontentamento, a censura da política seguida nestes dois últimos anos não tem já a aceitação da maioria do povo e recentemente as Confederações Patronais se manifestaram afirmando que é tempo de mudar de rumo.
Mas Cavaco Silva não tem querido aproveitar as oportunidades, e têm sido várias, para acabar com o pior governo desde o 25 de abril e dar voz ao povo para se pronunciar.
É certo que, o governo tem estado acorrentado à Troika, a quem tem obedecido quanto às medidas de austeridade que ela quis impor, mas mais do que isso o governo tem ultrapassado o que vai querendo a Troika, impondo drásticas austeridades, atingindo com elas muito mais a classe média e os que têm menos rendimentos.
Porque tem esperado, então, Cavaco Silva?



Paulo Portas não aguentou…


E estoirou com o governo, depois de, conforme disse já por escrito, ter sido algumas vezes ignorado por Passos Coelho na resolução de certos assuntos.
Foi o caso da substituição de Vítor Gaspar pela sua Secretária de Estado Maria Luís Albuquerque.
Além de se reconhecer, agora sem hesitação, que neste governo já não havia coesão, mas sim eram enormes as divergências.
E agora manter-se-á a coligação ou dar-se-á a rotura?
Quererá Passos Coelho continuar apenas com o PSD? E para quê? Para continuar a trapalhada que se tem verificado até agora, revelando uma grande incompetência para governar este país? Para já há que registar que no ato de posse da nova Ministra das Finanças nenhum dos membros do governo pertencentes ao CDS esteve presente nesse ato. Quer dizer que, decerto, esses governantes estarão solidários com Paulo Portas.



A declaração pública de Passos Coelho

O Primeiro-Ministro não quer demitir-se e irá tentar conseguir que o CDS continue no governo, embora, claro, sem Paulo Portas que lhe fez saber atempadamente que a sua demissão é irrevogável. Alguém já disse, e com razão, que isto mais parece ser uma brincadeira de meninos teimosos.
Só que está a ser esquecido que é o país que mais sofre com essas garotices!
E o que é curioso é que Passos Coelho, na sua declaração pública atreveu-se a afirmar que ainda tem apoio de muitas centenas de milhares de portugueses.
Até nisso está enganado e muito!
Se o CDS decidir romper a coligação, um governo minoritário do PSD não terá condições para governar e, então, Cavaco Silva ou dissolve o parlamento e marca eleições legislativas ou, então, terá de recorrer a um governo de iniciativa presidencial, o que, quanto a nós, neste momento de crise, seria o melhor.



E a trapalhada continua

Na reunião recente da comissão nacional do CDS/PP para analisar a situação política, foi tomada a decisão de Paulo Portas tentar negociar com Passos Coelho quanto ao futuro deste governo. Quer dizer que aquele que provocou a crise política, foi afinal o escolhido para com o Primeiro-Ministro resolverem a situação nem que seja através de uma incidência parlamentar.
Isto é, realmente, o cúmulo da brincadeira.
Aliás, já nada admira vindo de qualquer dos dois partidos, PSD e CDS.
Para eles vale tudo, mesmo que se ponham a ridículo as posições que tomam. Enfim, há que aguardar sobretudo pelo procedimento do Presidente da República. Mais do que nunca ele tem esta oportunidade para sair do seu habitual silêncio e agir como se impõe.



Continua a coligação?

Depois de reuniões entre Passos Coelho e Paulo Portas, o Primeiro-Ministro foi ao Presidente da República dar-lhe a conhecer em que moldes poderá continuar a coligação governamental.
Nada se sabe, porém, neste momento, se Portas ficará ou não no governo e, em caso afirmativo, em que posição. O Presidente da República já de posse dos resultados obtidos nas conversações entre Passos Coelho e Portas não deixará, porém, de ouvir os restantes partidos, o que já está agendado para se realizar a partir da próxima segunda-feira.



Afinal Paulo Portas fica no governo

Dois responsáveis do PSD e do CDS já depois da reunião que entre eles houve e depois de ter sido apresentado o acordo a que chegaram aqueles partidos para o governo continuar, veio a saber-se que Paulo Portas ficará no Executivo, possivelmente como vice-Primeiro Ministro e tutelando algumas pastas. Quer dizer que, se assim for, a decisão que Portas disse ser irrevogável foi afastada e com o prémio da subida de Portas. Ele sabe muito, na verdade…



Vira o disco e toca o mesmo!

Afinal, podemos pensar que o que Paulo Portas quis foi fazer uma jogada para subir dentro do elenco governativo. Tanta falta de vergonha, Santo Deus! Depois de inesperadamente ter motivado uma crise política grave, sobretudo neste momento, e tendo afirmado publicamente que o seu pedido de demissão seria irrevogável, eis que também inesperadamente Paulo Portas se deixou mandatar pelo seu Partido para falar com Passos Coelho e com o empurrão que levou para cima, esqueceu o que dissera e continua no governo! São estes os políticos que temos e como há ainda, embora já poucos que acreditam neles! O que quererá Paulo Portas que se lhe chame? E Passos Coelho, com o seu apego ao poder, tudo esqueceu também da atitude de Portas! Uma coisa é certa: quer um quer outro ficam para sempre na História do país amarrados à maior trapalhada política. E tudo foi consentido por quem não devia!



O Samuel agradeceu

Promovido pelo Engenheiro António Alves o Samuel, um menino de Moçambique veio a Portugal sujeitar-se a uma operação cirúrgica delicada, que aquele Engenheiro conseguiu que fosse feita gratuitamente por um ilustre cirurgião. E após a intervenção cirúrgica, que decorreu com êxito, ficou com o pai durante um período de tempo em casa daquele meu bom amigo, onde foi tratado com muito carinho. Foi feita com a colaboração das televisões uma subscrição a favor daquele jovem que rendeu uma razoável quantia, já enviada para Moçambique. E o agradecimento do Samuel não se fez esperar, mostrando a sua enorme gratidão pois informou que com aquele dinheiro poderia comprar terra para cultivar e até abrir um pequeno negócio. Quando lhe foi dito que não devia dizer aos seus amigos ou a qualquer outra pessoa a quantia recebida, a resposta foi rápida: os meus amigos, amigos não vivem cá mas sim aí! Eis um ato de solidariedade que se impõe registar.



Instituições de solidariedade social e o governo

Os responsáveis daqueles instituições queixam-se que o Ministro da Saúde fez com elas um acordo quanto à distribuição de camas e outro material de que os hospitais de província tanto que precisam Mas a verdade é que, até agora, no dizer do presidente da união das misericórdias nada foi recebido nesses hospitais, enquanto, porém, sabe-se que a zona de Lisboa tem sido a beneficiada. Quer dizer que, mais uma vez, o governo por intermédio do Ministro da saúde não tem cumprido o que prometeu. E a verdade é que tudo o que foi prometido está a fazer muita falta, para se poder dar aos doentes os cuidados que se impõe.



A decisão do Presidente da República

A alocução feita por Cavaco Silva foi surpreendente!
A solução para ele será que os três partidos, PSD, CDS e PS, que assinaram o acordo com a Troika, devem patrioticamente tomarem um compromisso de salvação nacional. Cavaco Silva continuou a dizer que este governo tem legitimidade para governar e rejeitou a possibilidade de eleições em setembro deste ano, conforme lhe foi sugerido por várias forças políticas.
É que nem uma referência crítica ao que se passou e originou a crise política e, sendo assim, a anunciada remodelação do governo ficou, para já, em águas de bacalhau, depois do convite que chegou a ser feito a várias personalidades. E Paulo Portas continuará a ser apenas Ministro dos Negócios estrangeiros. O compromisso de salvação nacional poderá até, no dizer do presidente, ter a colaboração de uma personalidade de reconhecida categoria. Enfim, será de estranhar e lamentar que a solução agora adotada por Cavaco Silva, além de muito difícil de obter resultados positivos, deixe que ao atual governo continue contra a vontade da já maioria dos portugueses. O Presidente parece ter apenas o propósito de sacudir, para já, a água do seu capote, adiando para mais tarde, para junho de 2014, as possíveis eleições pois, decerto, não se encontrará uma solução definitiva, conforme a pretensão do Presidente.



Cónego João Veríssimo

No próximo dia 28, o Cónego João Veríssimo celebrará o seu jubileu sacerdotal, ou seja, os 50 anos da sua ordenação. Uma vida em que sempre revelou a sua intensa fé e a sua dedicação à Igreja Católica que tem servido exemplarmente. Sentindo muita honra em o ter há muito como amigo, tendo-o acompanhado em algumas atividades sempre verifiquei a sua simplicidade e o seu desejo de ser útil a toda a família católica, principalmente aos mais carenciados. É um padre que põe em prática os princípios do Consílio Vaticano II, merecendo a simpatia e também o respeito que os figueirenses, e não só, lhe dispensam.
Aqui fica, desde já, um grande abraço de quem muito admira desejando-lhe a continuação do maior êxito no exercício do seu múnus sacerdotal.






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