quarta-feira, março 29, 2006
Ainda acerca das maternidades
O Primeiro-Ministro foi hoje ao Parlamento falar sobre o tema da Ciência.
Mas afinal, foi também interpelado pela oposição quanto ao encerramento de blocos de partos em certos Hospitais.
Um deputado do PSD, que tinha com ele o Relatório da Comissão em que se propõem aqueles encerramentos, esclareceu que o número de 1500 partos / ano, referido num documento da Organização Mundial de saúde é apenas um número indicativo e não vinculativo.
E aquele deputado defendeu que, se assim é, não poderá servir de base ao encerramento de maternidades com número abaixo daquele.
O Primeiro-Ministro em resposta à intervenção daquele parlamentar veio, afinal, a concordar com ele nesse ponto ( número de partos) mas acabou por dizer que não foi esse o único critério que determinou a decisão dos encerramentos.
A referida Comissão, segundo Sócrates disse, atendeu às condições de segurança existentes, à qualidade do pessoal médico, ao equipamento respectivo.
Ora, se não foi o número de partos / ano que baseou a resolução de acabar com os nascimentos no nosso Hospital da Figueira, então que outros elementos foram considerados para justificar tal resolução?!
É que, na verdade, quanto a todos os outros critérios existem, felizmente, no bloco de partos da Figueira, quer quanto à boa qualificação dos profissionais que nele têm trabalhado, quer quanto a instalações, equipamentos necessários, etc.
E, sendo assim, houve, decerto, ou precipitada avaliação ou, o que é pior, má vontade ao propor-se o encerramento.
Daí que as populações dos vários concelhos que têm usado dos serviços da Maternidade da Figueira se sintam naturalmente tristes e preocupadas com o futuro, se se mantiver a decisão de as parturientes terem que ir ter os filhos a Leiria ou a Coimbra!
Se não é, como se tem dito um critério economicista e se não é o facto dos partos não estarem ainda a atingir o número de 1500/ ano, então não se percebe que se insista em que se retire a esta cidade a existência de uma maternidade!
Tenhamos ainda esperança que assim não suceda!
Mas afinal, foi também interpelado pela oposição quanto ao encerramento de blocos de partos em certos Hospitais.
Um deputado do PSD, que tinha com ele o Relatório da Comissão em que se propõem aqueles encerramentos, esclareceu que o número de 1500 partos / ano, referido num documento da Organização Mundial de saúde é apenas um número indicativo e não vinculativo.
E aquele deputado defendeu que, se assim é, não poderá servir de base ao encerramento de maternidades com número abaixo daquele.
O Primeiro-Ministro em resposta à intervenção daquele parlamentar veio, afinal, a concordar com ele nesse ponto ( número de partos) mas acabou por dizer que não foi esse o único critério que determinou a decisão dos encerramentos.
A referida Comissão, segundo Sócrates disse, atendeu às condições de segurança existentes, à qualidade do pessoal médico, ao equipamento respectivo.
Ora, se não foi o número de partos / ano que baseou a resolução de acabar com os nascimentos no nosso Hospital da Figueira, então que outros elementos foram considerados para justificar tal resolução?!
É que, na verdade, quanto a todos os outros critérios existem, felizmente, no bloco de partos da Figueira, quer quanto à boa qualificação dos profissionais que nele têm trabalhado, quer quanto a instalações, equipamentos necessários, etc.
E, sendo assim, houve, decerto, ou precipitada avaliação ou, o que é pior, má vontade ao propor-se o encerramento.
Daí que as populações dos vários concelhos que têm usado dos serviços da Maternidade da Figueira se sintam naturalmente tristes e preocupadas com o futuro, se se mantiver a decisão de as parturientes terem que ir ter os filhos a Leiria ou a Coimbra!
Se não é, como se tem dito um critério economicista e se não é o facto dos partos não estarem ainda a atingir o número de 1500/ ano, então não se percebe que se insista em que se retire a esta cidade a existência de uma maternidade!
Tenhamos ainda esperança que assim não suceda!