.comment-link {margin-left:.6em;}

terça-feira, maio 31, 2005

 

O mal do Tabaco

Por mais campanhas que se tenham feito até agora, o certo é que não tem sido significativa a diminuição dos fumadores.
E o tabaco, como qualquer outra droga, continua a ser um grande negócio para quem o produz e mesmo para o Estado com os impostos que lançaram sobre tão maléfica substância!
Se há produtos farmaceuticos que, segundo se confirma, ajudam a tirar o vício do tabagismo, o certo é que só a força de vontade de cada um pode conduzir ao abandono do consumo do tabaco.
Que custa, custa, mas que temos o dever de zelar pela saúde, também é verdade!
Sempre ouvi dizer que fumar cigarrilha ou charutos não era tão prejudicial como fumar cigarros.
Mas uma coisa é certa: durante cerca de 50 anos(!) fumei sempre cigarrilhas e, por vezes, charutos, no entanto, o mal estar e os brônqueos, sobretudo, ressentiam-se à mesma.
Deixei de fumar há 6 meses e 6 dias (é bom que se contem os dias, para melhor avaliarmos o esforço e a força de vontade que vamos fazendo).
E costumo dizer que há três vícios que ou se deixam totalmente e de repente, ou, aos poucos e não dá nada: o das mulheres, o do jogo e o do fumo!
Neste dia dedicado mundialmente contra o tabagismo, aqui fica o meu testemunho, que espero poder preservar, para meu bem e para o de todos aqueles que são fumadores passivos!

Luís de Melo Biscaia

 

Só nós, ou também os outros!

Nalguns grupos, colectividades ou mesmo partidos políticos, em que é mal aceite o pluralismo interno, há sempre o hábito de não só atacar os que não pensam de acordo com eles como, o que é pior, são capazes de os acusarem de serem culpados, se as “coisas não correrem bem!

É fácil, em qualquer situação, culpabilizar os outros; é muito mais difícil cada um conhecer-se bem, com todos os seus méritos e defeitos.

E não é fácil também abdicar do que se julga ser, aceitando, sim, as qualidades e as virtudes que os outros já foram capazes de revelar.

É mais correcto pô-los de parte.

Seja como for, o que é preciso é que, na altura própria, funcione a unidade quanto ao trabalho que se impõe realizar a favor do interesse do grupo.

Haja bom senso, humildade e, sobretudo, grande amor às causas pelas quais lutamos!



Luís de Melo Biscaia

 

A França disse Não à Constituição Europeia

Apesar do grande empenhamento de muitos políticos franceses e até estrangeiros na campanha pelo “sim”, o certo é que os eleitores franceses, que votaram em massa, decidiram-se pelo “não”!

E criaram uma situação difícil não só à França, mas à própria Europa, sobretudo se outros países votarem também pelo “não”.

Nesse sentido, espera-se já pela Alemanha, pela Holanda, pelo Reino Unido e outros.

Claro que, mesmo sem a aprovação da Constituição proposta, a Comunidade Europeia não deixará de existir, continua em vigor o Tratado de Nice e terá que vir a haver oportunamente um consenso político, que será difícil, mas possível.

Só que para já na comunidade se deixará de ter um instrumento legal que mais fomente a sua unidade e o seu melhor funcionamento.

Se no texto da Constituição há, quanto a nós, algo que merecia correcção sobretudo quanto a direitos fundamentais dos cidadãos, o certo é que também ali se prevê a supremacia da legislação nacional sobre a comunitária quando tal acontecer.

Enfim, que o “não” virá a trazer complicações grandes no seio da Comunidade é verdade, mas os povos são soberanos nas votações que fizerem.

Entre nós, o que é preciso é que se faça um esclarecimento o mais completo possível por toda a parte, para que os portugueses saibam o que estão a votar.

O que não aceitamos é que o referendo sobre a Europa coincida com as eleições autárquicas!

Daí só poderá advir confusão e da grande!


Luís de Melo Biscaia

 

Colóquio sobre Constituição Europeia

Numa sala do Casino, com muita assistência, realizou-se, no passado dia 28 um colóquio sobre a Constituição Europeia.

Foram oradores Luís Marinho, Teresa de Almeida Garrett, Isabel Maria Valente e Francisco Louçã, faltando Guilherme de Oliveira Martins, por motivo inesperado, onde quem com muito brilho, expressaram as suas opiniões sobre o texto da Constituição Europeia, sendo o debate muito animado.

A organização foi da “Ajac”, da “Jurisforum” e “Amicus Ficaria”.

O coordenador foi Paulo Dâmaso, que orientou os trabalhos com muita discrição.

Foi, sem dúvida, uma valiosa iniciativa e oportuna, dado que, em breve, os portugueses serão levados a pronunciar-se sobre o “sim” ou o “não” à Constituição.


Luís de Melo Biscaia

 

Ele anda, realmente, por aí!

Foi essa a promessa feita por Santana Lopes, na sua despedida no último Congresso do seu Partido.

Desta vez, ele quer que, o Dr. Vítor Constâncio, Governador do Banco de Portugal, faça um relatório às contas de 2004, seguindo os mesmos critérios no relatório apresentado oficialmente ao Governo actual.

E, porquê? Porque, segundo diz, o P.S. já antevia, antes das eleições legislativas, que o défice era superior a 5,1 %.

Ora bem: em primeiro lugar, não deve Vítor Constâncio qualquer obdiência ou mesmo colaboração a quem já não é nada na política portuguesa. Em segundo lugar, prever o P.S. um défice maior do que o governo de Santana Lopes dizia ser – é uma coisa – outra, bem diferente é haver uma Comissão, oficializada e dirigida por um dos mais distintos economistas portugueses, Vítor Constâncio, que faça os estudos, os calculos e venha a cifrar o défice em 6,83 %!

Era, na verdade, bom que Santana Lopes “andasse por aí”, mas caladinho, sem pretender fazer ondas, o que só fragilizará cada vez mais o seu já tão abalado crédito político.

Luís de Melo Biscaia

sexta-feira, maio 27, 2005

 

José Sócrates no Parlamento

Pelo menos formalmente agradou-nos a prestação do Primeiro Ministro na Assembleia da República.

Mostrou convicção, honestidade, firmeza e determinação, correcção e cuidada preparação nas respostas às observações dos deputados.

Também gostámos de ver anunciadas certas medidas, como as que dizem respeito às subvenções vitalícias dos políticos e de outros privilégios destes. E a ideia expressa de trabalhar por um Estado social, que, embora tendo em atenção a redução do défice, é propósito do Governo não abandonar os contraprestações sociais, principalmente em relação aos mais desfavorecidos.

Claro, vai haver agora muitos ataques a José Sócrates, porque ele, na verdade, na sua campanha, sempre disse que não aumentaria os impostos e alguns deles aí estão já aumentados!

Porque é que, em campanha eleitoral, se fazem tantas promessas sem se saber se se podem ou não cumprir depois?!

Era mais correcto dizer-se que, enquanto não se averiguassem, com verdade as contas públicas, a situação financeira, não se poderia fazer promessas.

Só que também se compreende que Sócrates acreditou no défice constante do Orçamento para 2005, quando, afinal, foi enganado! Tudo, era mais uma mentira dos governos de direita!

E, agora, que remédio senão convencer os portugueses de mais esse embuste.

Entre os economistas, há quem concorde e quem não concorde com o aumento do I.V.A. e até das outras medidas que foram anunciadas.

Mas, estamos em crer que com a vontade de todos e porque é absolutamente necessário dar solução à grave crise instalada, que os vários sacrifícios que urgem fazer serão bem aceites, se depois de explicados com toda a clareza, seriedade e verdade.

E, sobretudo, impõe-se que sejam os políticos e os gestores de orgãos públicos a dar o exemplo quanto à redução de despesas, pois não se compreende que nos ministérios ou nesses orgãos existam, além de elevadíssimas remunerações numa desmedida frota de veículos (quase todos de topo de gama!) e tantos assessores e secretários que ou não põem os pés nos gabinetes ou estão lá a contar anedotas!

Por fim, há também que penalizar fiscalmente os grandes lucros, averiguando-os com exactidão e com frequência, para que os sacrifícios não caiam apenas sobre aqueles que não podem fugir ao fisco e ganham normalmente mal!

É importante que se diga ainda e, sobretudo, que se faça afectar os aumentos do I.V.A., ao orçamento da Segurança Social e que se evitem as portagens nas “scuts”, que se consideram, e bem, uma forma de promover o desenvolvimento regional.

Mais complicada é a reforma da administração pública a que urge proceder, mas, se noutros países isso já se fez, também nós com bom senso, correcção e rigor poderemos fazer.

Mas, não é verdade que ao P.S. está sempre “reservado” encontrar soluções para situações difíceis!



Luís de Melo Biscaia

quarta-feira, maio 25, 2005

 

António Guterres ganhou

E é já o Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados.

Depois de vários testes feitos entre oito candidatos, Kofi Anan, Secretário Geral da O.N.U., escolheu o Engenheiro António Guterres para exercer aquele cargo.

Com concorrentes de muito peso, foi o nosso ex-Primeiro Ministro que venceu e com todo o mérito, porque ele é, na verdade, o homem certo naquele lugar certo.

Para além das suas muitas qualidades morais, da sua superior inteligência e do seu muito dinamismo, António Guterres tem, como se sabe, grandes predicados humanos e invulgar vocação solidária.

Tem também as melhores relações internacionais e é dialogante por natureza.

António Guterres é, pois, a pessoa mais indicada para resolver tantos e tão graves situações em populações de refugiados ou deslocados.

Tem uma grande tarefa a desempenhar, mas terá, decerto, muito gosto em trabalhar nela.

O lugar internacional, agora alcançado, honra, sem dúvida, António Guterres, mas prestigia também o nosso País.


Luís de Melo Biscaia

terça-feira, maio 24, 2005

 

E, agora, de quem é a culpa?

Pouco interessa que, neste momento, os Partidos Políticos procurem responsabilizar-se reciprocamente quanto ao défice orçamental, agora apurado.

É que, se porventura já no tempo do 2.º governo do Engenheiro Guterres as “coisas” não andassem bem, o certo é que os governos seguintes de Durão Barroso e de Santana Lopes não souberam tomar medidas precisas para corrigir o que ía mal, apesar da sua obsessão quanto ao défice.

Tentaram, sim, disfarçá-la, com engenharias orçamentais, com receitas extraordinárias com venda de bens!

Só que a verdade vem sempre ao de cima e, perante um défice de 6,83 % (o maior da Comunidade Europeia) há mesmo que, com brevidade, adoptar as medidas mais adequadas e resolver a grave situação.

E é natural que o actual governo, surpreendido como foi, com um problema inesperado, seja, forçado, a não poder cumprir integralmente as promessas do seu programa eleitoral.

E todos têm que compreender isso, colaborando, inclusivamente, na resolução de tão importante questão.

O governo apresentará amanhã na Assembleia da República um conjunto de medidas para esse fim, esperando-se que delas não resultem um substancial agravamento da carga fiscal ou uma redução das contraprestações sociais!

O que se impõe é que todos os Partidos, reconhecendo a gravidade da situação, encontrem um consenso que permita a melhor maneira de a resolver.

Claro que vai haver acusações de parte a parte, mas não será assim, lembrando um defeituoso passado, que se poderá estabelecer um futuro que dignifique quem tem que viver nele.


Luís de Melo Biscaia

 

Tribunais de Família

Um problema sério e grave que está a preocupar os Tribunais é o relacionado com os processos de menores.

Nem todos os magistrados que os têm de resolver dispõem da formação especializada, que é preciso ter, para ditar as melhores soluções para os muitos problemas sociais que se levantam à volta desses processos.

Por isso, para uma melhor justiça, será necessário criar em todos os círculos judiciais Tribunais de Família, dando a quem tem que os orientar uma formação especializada, nos aspectos sociais, familiares, económicos, inserção social, etc.

Porque o que está em causa é, na verdade, o interesse e bem dos menores e não as disputas entre os Pais, que muitas vezes fazem dos filhos “moeda de troca” ou de se sentirem ganhadores, onde os únicos ganhadores deviam ser os filhos!

Não será, decerto, um magistrado com uma muito boa formação generalizada, mas que, muitas vezes, nem sequer são casados ou têm filhos, que estará bem habilitado, sobretudo com a experiência de vida, a resolver problemas complicados de um casal com reflexo nos filhos.

Há que criar uma magistratura especializada, a quem sejam dados conhecimentos sociológicos, psicológicos, de comportamentos temperamentais, de problemas familiares, etc.

Por vezes, não são os Pais ausentes, por razões de trabalho ou outros ponderosos, os que menos amor têm aos filhos, algumas vezes entregues às mães que pouco ou nada lhes dedicam o afecto necessário!

É o interesse dos menores, quantos deles infelizmente sujeitos até a maus tratos, que, na verdade, exige que haja quem melhor esteja habilitado a zelar por eles, garantindo-lhes os seus dirteitos.


Luís de Melo Biscaia

segunda-feira, maio 23, 2005

 

A casa do Doutor Joaquim de Carvalho

Já em tempos houve a ideia de a Câmara adquirir o prédio onde viveu o eminente Professor e Historiador Doutor Joaquim de Carvalho, nosso ilustríssimo conterrâneo, para que nesse prédio funcionasse uma Casa-Museu dedicado a uma das mais importantes personalidades figueirenses.

Hoje, a casa está quase em completo estado de degradação e cremos que ainda pertence a todos os seus herdeiros.

Estes, decerto, não deixariam de colaborar numa intervenção camarária, de forma a melhor poder consagrar-se o nome do seu sempre saudoso antepassado.

Se a sua soberba Biblioteca pudesse ficar à disposição dos estudiosos, muito mais se enriqueceria o que naquele local, ao Pinhal, se fizesse.


Luís de Melo Biscaia

 

A antiga Casa da Mãe

Aquele edifício, onde em tempos funcionou a maternidade, conhecida como a “Casa da Mãe”, está em estado lastimoso!

É um espaço excelente para ali se instalar qualquer obra de natureza social.

Não só o edifício é de boas dimensões, mas o terreno que o cerca dava para um bom e aprazível parque.

Cremos que o prédio pertence ainda ao Ministério da Defesa.

E pensamos que não será difícil conseguir-se obter a cedência desse prédio, praticamente abandonado, desde que destinado a um hospital de acamados, por exemplo, ou a qualquer obra assistencial para rapazes.


Luís de Melo Biscaia

 

As minutas dos despachos ministeriais

Segundo foi já noticiado, foi encontrado numa dependência do Banco Espírito Santo uma minuta do despacho a assinar pelos ministros do C.D.S./P.P. quanto ao corte dos sobreiros num prédio que se queria sujeitar à contrução imobiliária e a um campo de golf, em que estava interessado aquele Banco.

Isso é, siplesmente, vergonhoso e só revela a promiscuidade existente sobre algum poder político e alguns Bancos.

Mais vergonhoso ainda é que os ministros envolvidos neste assunto têm andado ligados ao B.E.S.!

Mas que é isto, Santo Deus?!

Então certos ministros precisam de sujeitar as minutas dos seus despachos aos interessados privados?!

Como alguém já disse, nestes casos é a ética política que está em causa, mais do que as consequências dos delitos cometidos, que podem ser maiores ou menores.

A quem assim procede, devia impôr-se um sanção administrativa que o impedisse de exercer funções públicas durante um período.

Pelo menos, isso!

Luís de Melo Biscaia

 

O Candidato do P.S.

A Comissão Política Concelhia ratificou , há dias, a escolha do Dr. Vítor Sarmento para candidato à presidência da Câmara da Figueira.

Se a forma seguida para essa escolha foi a melhor ou não, isso já não interessa – o que interessa é que o P.S. local tem um candidato, que toda a “ família” socialista deve apoiar.

É a disciplina partidária que o impõe, é a consciência de cada militante ou simpatizante desse Partido que o exige, se quiser contribuir para a alternância do poder local, sempre necessária.

Haverá, decerto, o maior cuidado na elaboração das listas para a Câmara, de forma a que, não só o candidato a presidente, mas todos os outros que se candidatarem mereçam a credibilidade dos figueirenses, tendo as condições precisas para o melhor trabalho pelo progresso da Figueira.

Aguarda-se, agora, com certa ansiedade a oficialização do candidato do P.S.D., sendo certo que o Engenheiro Duarte Silva já revelouu a sua disponibilidade para renovar o mandato.

O tempo urge para se iniciarem os trabalhos de campanha eleitoral.

É que, nos meses de Verão, pouco se poderá fazer nesse sentido!



Luís de Melo Biscaia

quinta-feira, maio 19, 2005

 

A verdade sobre o défice

Os partidos da Oposição já acusam o governo de estar a ser feita uma “encenação” sobre o défice.

Vão-se esquecendo, claro, que é o próprio Governador do Banco de Portugal quem, depois de uma análise às contas do Estado, revelou já ao Presidente da República e até publicamente a sua enorme preocupação quanto ao défice real.

O governo socialista não tinha necessidade alguma de proceder a “encenações” quanto a tal assunto.

Pelo contrário, tomara ele que não existisse a crise que, em quatro anos, se agravou substancialmente, e que pudesse governar sem preocupações sérias dessa natureza!

Mas, será que o défice orçamental se tornará de novo uma obsessão?

Estamos em crer que o Governo actual saberá encontrar os meios de o evitar e de não deixar que se deixem de parte as medidas sociais, tão precisas!

Quem andou, nos últimos anos, a disfarçar o défice devia ser chamado à responsabilidade, pois foi um embuste que fizeram perante o povo.

Cumpriu-se a exigência europeia, mas à custa de quê?

Das receitas extraordinárias com vendas de bens de património nacional, de muitos sacrifícios sociais que se fizeram, com a economia praticamente parada, etc.

Tenhamos esperança que, embora reconhecendo a dificuldade da crise, o défice não voltará a ser a tarefa essencial do governo.


Luís Melo Biscaia

 

A política caseira

É pena que entre nós a política se resolva como no futebol, na “secretaria”!

Por mais que o público berre, reclame, e se manifeste por vários modos, o certo é que, acaba por se o “árbito” a resolver como quer.

As eleições autárquicas, pela sua natureza especial, quanto à sua proximidade dos eleitores, deviam ter em conta as opiniões destes e não de quem está num pedestal longínquo, quantas vezes “envenenado” por uns e por outros, mas que tem o poder de decidir!

Só em casos muito difíceis de resolver a nível das bases dos Partidos, é que os orgãos nacionais deveriam avocar a decisão última.

A liberdade de escolher aqueles que se querem ver num orgão autárquico devia ser completa, com eleições directas e secretas, ou pelo menos, deviam respeitar-se as indicações dos respectivos Secretariados.

Avocar por princípio, e antecipadamente à resolução dos orgão locais, a escolha deste ou daquele é, sem dúvida, uma forma estranhíssima, para não se lhe dar outra classificação, de passar por cima de simples regras que deviam existir em partidos democráticos.

Enfim, formas enviesadas de interpretar os Estatutos.


Luís de Melo Biscaia

 

O estrebuchar de um moribundo

Santana Lopes, ainda quer mexer, embora já com poucas forças!

Agora, dizem os jornais, quer que o Tribunal de Contas dê parecer sobre as obras de Sampaio e João Soares, enquanto Presidentes da Câmara de Lisboa!

Pouco falta para pedir controlo sobre as obras do Marquês de Pombal!...

Francamente, não reconhecerá Santana Lopes que, por onde tem passado tem sido um invulgar gastador e um desatento para não dizer outra coisa das normas e regulamentos legais?

Tem, sim, sido protegido – sabe-se lá por quem! – pois dos inquéritos que têm feito à sua gestão, nunca se vem a saber o resultado ou, então, tais inquéritos não se fazem.

Santana Lopes, como ele já disse, vai andando por aí e, decerto não ficará parado, há-de fomentar factos novos, politiquices de baixo nível, enfim, há-he “atrapalhar” que é o que mais gosta e que mais está de acordo com a sua irrequieta maneira de ser.


Luís de Melo Biscaia

quarta-feira, maio 18, 2005

 

Um agradecimento

Não posso deixar de agradecer a referência que Saraiva Santos, grande amigo de há muitos e difíceis anos, fez já ao meu blog “Lugar para todos”.
Bem haja e espero que, com frequência, enriqueça esse blog com a sua prosa e comentários.
Tivemos sempre muitas afinidades e creia que muito admiro a sua correcção, seriedade e interesse do que importa à comunidade.
Luís de Melo Biscaia

 

Parabéns querido Neto

Ganhaste mais um prémio literário a nível nacional.
E, pelo que li, com todo o mérito, conforme já te disse pelo telefone, o escritor António Mota, que impressionado agradavelmente com o teu texto, logo te felicitou.
Sei que queres ser médico, profissão nobre, para a qual eu bem gostaria de ter tido vocação, mas, não esqueças, há muitos médicos que se afirmam como bons escritores: Lobo Antunes, Fernando Namora, Miguel Torga e outros.
Portanto, segue em frente com a tua vocação, mas não deixes nunca de cultivar as letras lusas que são das melhores heranças que se podem deixar a uma Pátria.
Parabéns, “Puto Reguila”!
Luís de Melo Biscaia


 

Agradecimento

As palavras de António Jorge Pedrosa sensibilizaram-me muito.

São demasiadamente lisonjeiras, mas são sempre confortáveis para alguém que chega à minha idade e verifica que outros reconhecem o que sempre foi uma preocupação de exemplo e coerência.

Bem haja, pois, António Jorge.

E venha sempre ao “Lugar para todos”, onde será bem recebido, como merece, pela sua inteligência e comportamento correcto.


Luís de Melo Biscaia

 

A crise

Segundo estudo orientado pelo Dr. Vítor Constâncio, Governador do Banco de Portugal, é grave, muito grave mesmo, a situação económica do nosso país.

Afinal, nem as receitas extraordinárias, utilizadas no Governo de Burão Barroso, serviram para equilibrar o “barco da economia”.

Serviu apenas para cumprir o que a Comunidade Europeia exigiu – os famigerados 3 %!

Mas, e agora, o que o Governo Socialista herdou foi uma situação bem pior do que então existia , pois, Vítor Constâncio conhece o défice orçamental acima dos 7 %!

É claro que, ao elaborar-se um programa de governo, contando-se com o que se dizia, não é de estranhar que tal programa faça certas promessas.

Só que, depois de se estar no governo, é que poderá saber-se em concreto com o que se pode contar.

E, desta vez, pelo exame sempre atento e cuidadoso de Vítor Constâncio, a crise é muito pior do que se afirmava!

E, agora, muitas mais preocupações para Sócrates e o seu Governo e, evidentemente, para o povo português, porque os sacrifícios têm, na verdade, que calhar a todos.

Quer dizer que os dois últimos Governos nada fizeram para atenuar o grave problema económico do país, antes o agravaram.

Foi, efectivamente, uma constante trapalhada de que as vítimas fomos todos nós!


Luís de Melo Biscaia

terça-feira, maio 17, 2005

 

Lugar para todos

Não há dúvida que o meu querido neto João Pedro me entusiasmou em ter um “blog” meu.

Com esta idade, já avançada, entrei nos caminhos da cibernáutica.

Aliás, a juventude da mente é que faz a idade e não os “achaques” que vamos tendo com o andar, cada vez mais rápido, dos tempos.

Aqui estou, pois, a abrir o meu blog que designei “Lugar para todos”.

É que, na verdade, bem gostaria que aqui escrevessem e expressassem as suas opiniões e expusessem as suas posições quanto a vários problemas, sejam de que natureza forem.

Durante a minha já longa vida, estive sempre aberto ao diálogo e à discussão sincera e correcta, venham donde vierem.

Por isso o “lugar é para todos” e todos serão tratados com respeito e amizade.

Para já: houve três assuntos que me impressionaram nesta semana, uns positivamente e outros negativamente.

O compromisso tomado pelo Presidente da Câmara de ajudar a Naval a uma precisa remodelação do Estádio Municipal deixou-nos, decerto, mais tranquilos.

É que, na verdade, para os jogos “grandes” que irão disputar-se na Figueira, aquele Estádio não tem condições.

Mas, não basta só a ajuda do Município, é preciso que, pelo menos, as mais importantes empresas do nosso Concelho se disponham a contribuir para ser possível a permanência da Naval na Liga Maior do Futebol.

Esperemos que ninguém falte ao seu dever de solidariedade para com o centenário e prestigioso Clube.

Mas, negativamente, chocou-me a notícia de que, no séc. XXI, ainda haja escravatura em várias partes do Mundo!

Trabalhos forçados, não recompensados, necessidades de toda a ordem é o que ainda existe, mesmo junto de nós, por exemplo, quanto a muitos estrangeiros que vão para Espanha.

Uma vergonha!

Também o é o que se passou com um despacho assinado por três Ministros do defunto Governo de Santana Lopes!

Foi assinado, segundo o que dizem os maiores jornais, dias depois de tal Governo ter cessado funções.

Para quê?

Para se fazer o frete a uns “amigalhaços”!

Se isto não é ilícito, o que será?


Luís de Melo Biscaia

This page is powered by Blogger. Isn't yours?