quinta-feira, dezembro 30, 2010
Ano Novo
A poucas horas do começo de um novo ano, avolumam-se as expectativas, ao que nele acontecerá, e, pelo que já se anunciou, vais ser um ano de muitas dificuldades e de constante preocupação para a grande maioria dos portugueses.
O desemprego vai disparar? As falências de empresas vão continuar? O número de pobres aumentará? A economia conhecerá a recessão? A criminalidade violenta subirá? O País conseguirá escapar á ditadura dos mercados e ao FMI? As medidas de austeridade já implementadas chegarão para se atingir a pretendida redução do défice público? As instituições de solidariedade públicas e privadas poderão dispor dos meios precisos para o combate á fome, que decerto aumentará? As desigualdades sociais agravar-se-ão?
Enfim, estas e outras são as interrogações que afloram o espírito de cada português ao 2011.
E são, sem dúvida interrogações preocupantes, porque, pelo que já se tem passado não será fácil encontrar respostas animadoras.
A crise aí está e pelo segundo dizem os entendidos.
E o sofrimento e as privações de muitos portugueses continuarão em menor escala ou não?
Eis a questão?
Mas também é legítimo pôr em causa o porquê desta enorme crise.
A respectiva responsabilidade é somente dos mercados internacionais ou também a responsabilidade é interna por falta de previsões atempadas e adequadas e por carência da criação de estruturas fundamentais.
A verdade é que a crise surgiu e com muita força e, agora, só resta enfrentá-la e ter a vontade e o discernimento preciso para a combater.
O próximo ano não será bom mas é mais um ano que deverá aproveitar-se da melhor maneira possível com uma postura consciente quanto à realidade.
O desemprego vai disparar? As falências de empresas vão continuar? O número de pobres aumentará? A economia conhecerá a recessão? A criminalidade violenta subirá? O País conseguirá escapar á ditadura dos mercados e ao FMI? As medidas de austeridade já implementadas chegarão para se atingir a pretendida redução do défice público? As instituições de solidariedade públicas e privadas poderão dispor dos meios precisos para o combate á fome, que decerto aumentará? As desigualdades sociais agravar-se-ão?
Enfim, estas e outras são as interrogações que afloram o espírito de cada português ao 2011.
E são, sem dúvida interrogações preocupantes, porque, pelo que já se tem passado não será fácil encontrar respostas animadoras.
A crise aí está e pelo segundo dizem os entendidos.
E o sofrimento e as privações de muitos portugueses continuarão em menor escala ou não?
Eis a questão?
Mas também é legítimo pôr em causa o porquê desta enorme crise.
A respectiva responsabilidade é somente dos mercados internacionais ou também a responsabilidade é interna por falta de previsões atempadas e adequadas e por carência da criação de estruturas fundamentais.
A verdade é que a crise surgiu e com muita força e, agora, só resta enfrentá-la e ter a vontade e o discernimento preciso para a combater.
O próximo ano não será bom mas é mais um ano que deverá aproveitar-se da melhor maneira possível com uma postura consciente quanto à realidade.
O debate entre Cavaco Silva e Manuel Alegre
O candidato Cavaco Silva passou todo o debate a auto-elogiar-se, o que lhe fica mal revelando uma ridícula vaidade, aliás, já habitual.
E a crispação que mostrou em relação a várias críticas (ele chamou-lhes ataques), que têm sido feitas por Manuel Alegre, não é própria de um verdadeiro democrata.
A postura de Cavaco Silva foi, do princípio ao fim do debate “paternalista”, fazendo lembrar políticos de outros tempos de má memória.
Manuel alegre, pelo contrário foi um Senhor sobressaindo a sua elegância e serenidade no seu discurso, preocupando-se em dar elevação ao debate.
Mas não abdicou de mostrar com clareza o seu pensamento quanto a vários problemas nacionais e como exercerá os poderes que a Constituição atribui ao Presidente da República, advogando uma mais eficaz intervenção.
O procedimento “ex-cátedra” com muita “fanfarronice” á mistura de Cavaco silva, apenas servir naturalmente para indispor os que têm da democracia uma noção bem diversa da daquele candidato, enfim, no debate ficou, sem dúvida evidenciado que existe uma grande diferença entre as posições politicas dos dois candidatos, Manuel Alegre, coerente como sempre, situando-se na esquerda democrática, Cavaco silva, nitidamente á Direita como aliás mostrou quando foi Ministro das Finanças e Primeiro Ministro, cujos governos não deixaram saudades, criando já uma situação muito difícil para o País.
E a crispação que mostrou em relação a várias críticas (ele chamou-lhes ataques), que têm sido feitas por Manuel Alegre, não é própria de um verdadeiro democrata.
A postura de Cavaco Silva foi, do princípio ao fim do debate “paternalista”, fazendo lembrar políticos de outros tempos de má memória.
Manuel alegre, pelo contrário foi um Senhor sobressaindo a sua elegância e serenidade no seu discurso, preocupando-se em dar elevação ao debate.
Mas não abdicou de mostrar com clareza o seu pensamento quanto a vários problemas nacionais e como exercerá os poderes que a Constituição atribui ao Presidente da República, advogando uma mais eficaz intervenção.
O procedimento “ex-cátedra” com muita “fanfarronice” á mistura de Cavaco silva, apenas servir naturalmente para indispor os que têm da democracia uma noção bem diversa da daquele candidato, enfim, no debate ficou, sem dúvida evidenciado que existe uma grande diferença entre as posições politicas dos dois candidatos, Manuel Alegre, coerente como sempre, situando-se na esquerda democrática, Cavaco silva, nitidamente á Direita como aliás mostrou quando foi Ministro das Finanças e Primeiro Ministro, cujos governos não deixaram saudades, criando já uma situação muito difícil para o País.
O Conselho da Educação chumbou proposta da ministra
Tal proposta era no sentido de se acabar com a disciplina Área-Projecto e com o acompanhamento de todas as aulas das disciplinas, excepto de Português e Matemática.
Ouvido o Conselho da Educação este pronunciou-se contra esta proposta, vendo nela apenas um critério economicista, pois cerca de 30 mil seriam dispensados.
Só que, pelo que se sabe, a proposta vai avante, não sendo aceite a posição assumida pelo referido Conselho.
Para que serve ele então?!
Para “inglês ver” como se costuma dizer.
Ouvido o Conselho da Educação este pronunciou-se contra esta proposta, vendo nela apenas um critério economicista, pois cerca de 30 mil seriam dispensados.
Só que, pelo que se sabe, a proposta vai avante, não sendo aceite a posição assumida pelo referido Conselho.
Para que serve ele então?!
Para “inglês ver” como se costuma dizer.
O Tribunal de contas descobriu
A última conta geral do Estado que o Tribunal de Contas analisou, mereceu muitos reparos e mesmo sérias criticas por incumprimento das regras legais.
Por exemplo: verificou-se que o Ministério da Justiça utilizou dinheiro depositado em processos judiciais, e agora, soube-se que Juízes ficaram recentemente sem receber ordenados, tendo já o Ministério alegado que tal se deveu a um erro de informática.
Malditos computadores que tantos erros têm cometido, não é?!
Por exemplo: verificou-se que o Ministério da Justiça utilizou dinheiro depositado em processos judiciais, e agora, soube-se que Juízes ficaram recentemente sem receber ordenados, tendo já o Ministério alegado que tal se deveu a um erro de informática.
Malditos computadores que tantos erros têm cometido, não é?!
Bebés abandonados
Umas dezenas de bebés foram, este ano, abandonados nas maternidades.
Já não são só os idosos que ficam abandonados nos hospitais.
Que pensar disto tudo, Santo Deus?!
Já não são só os idosos que ficam abandonados nos hospitais.
Que pensar disto tudo, Santo Deus?!
O Natal mal vivido…
Para alguns, o Natal é fundamentalmente aquele tempo em que se dão e recebem presentes…
Vivem dias e dias a correr para as lojas, centros comerciais, fazendo compras e esperando que familiares ou amigos satisfaçam as listas do que desejam recebem, listas que fazem e dão a conhecer.
São adultos cuja mentalidade não evoluiu com a idade, sentindo apenas mais alegria quando recebem do que quando dão.
Esses, na época do Natal, deixam-se absorver quase totalmente pelo consumismo e do que virão a receber de presentes.
Esquecem que o Natal é sim, a oportunidade de se ser mais solidário, mais afectuoso e generoso para os que estão á sua volta, quer mais próximos, quer não, mas que precisão da sua atenção e carinho apreciando mais uma simples visita e uma manifestação de amizade.
Natal é para ser vivido mais em espírito do que em presentes, não se deixando subjugar pelo que é meramente material.
E o certo é que o natal é mal sentido, muitas vezes mais pelos que vivem sem dificuldades.
É pena…
Vivem dias e dias a correr para as lojas, centros comerciais, fazendo compras e esperando que familiares ou amigos satisfaçam as listas do que desejam recebem, listas que fazem e dão a conhecer.
São adultos cuja mentalidade não evoluiu com a idade, sentindo apenas mais alegria quando recebem do que quando dão.
Esses, na época do Natal, deixam-se absorver quase totalmente pelo consumismo e do que virão a receber de presentes.
Esquecem que o Natal é sim, a oportunidade de se ser mais solidário, mais afectuoso e generoso para os que estão á sua volta, quer mais próximos, quer não, mas que precisão da sua atenção e carinho apreciando mais uma simples visita e uma manifestação de amizade.
Natal é para ser vivido mais em espírito do que em presentes, não se deixando subjugar pelo que é meramente material.
E o certo é que o natal é mal sentido, muitas vezes mais pelos que vivem sem dificuldades.
É pena…
Ler e Meditar:
“A ditadura dos mercados é o novo discurso para desculpabilizar os responsáveis.”
(Francisco Sarfield Cabral, no “Público” de 25 do corrente)
(Francisco Sarfield Cabral, no “Público” de 25 do corrente)
quinta-feira, dezembro 23, 2010
Natal
Quer se seja cristão quer não é tradição muito antiga as famílias reunirem-se e festejar com alegria e amizade a noite de natal.
Trocam-se presentes, melhoram-se as refeições, enfeitam-se as casas.
Mas, a par do conforto de natal de alguns, há os que não o podem ter, vivendo em pobreza ou memo miséria.
No nosso país, essa situação agravou-se, e muitas são as famílias a que não é possível sentir alegria e gozar de bem estar na próxima noite de natal.
Por isso, mais do que nunca, nesta quadra do ano, se impõe ao que ainda não sofrem dificuldades, reflectirem sobre o verdadeiro significado do Natal, procurando ser solidários e fraternos com os que nada ou pouco têm.
Muitos há que precisam de auxilio para, pelo menos, na noite de natal poderem sentir o calor humano que material e espiritualmente lhes deve ser dispensado.
Na nossa rua, na nossa cidade, há decerto, infelizmente, quem necessite de apoio.
Vamos, pois ao seu encontro e contribuamos para que o seu natal seja vivido com melhoria de condições.
Não esqueçamos, porém, nunca, que o espírito natalício pode e deve permanecer durante o ano.
Trocam-se presentes, melhoram-se as refeições, enfeitam-se as casas.
Mas, a par do conforto de natal de alguns, há os que não o podem ter, vivendo em pobreza ou memo miséria.
No nosso país, essa situação agravou-se, e muitas são as famílias a que não é possível sentir alegria e gozar de bem estar na próxima noite de natal.
Por isso, mais do que nunca, nesta quadra do ano, se impõe ao que ainda não sofrem dificuldades, reflectirem sobre o verdadeiro significado do Natal, procurando ser solidários e fraternos com os que nada ou pouco têm.
Muitos há que precisam de auxilio para, pelo menos, na noite de natal poderem sentir o calor humano que material e espiritualmente lhes deve ser dispensado.
Na nossa rua, na nossa cidade, há decerto, infelizmente, quem necessite de apoio.
Vamos, pois ao seu encontro e contribuamos para que o seu natal seja vivido com melhoria de condições.
Não esqueçamos, porém, nunca, que o espírito natalício pode e deve permanecer durante o ano.
Paços Coelho que seria no governo?!
O líder no PSD, numa sua intervenção, perante membros do seu partido, para apresentar cavaco silva como o único candidato que deve ser presidente da República, perguntou o que seria de um governo social democrata com Manuel Alegre naquele alto cargo.
Mas é legítimo perguntarmo-nos, o que seria do país com um governo presidido por Paços Coelho.
Não tem ele revelado que as mudanças que pretende, serão sempre no sentido de um neoliberalismo, que tanto tem prejudicado Portugal, e não para adoptar políticas de uma verdadeira social-democracia?!
Não acreditamos que o actual líder do PSD, que pelos vistos já estendeu até a mão ao CDS/PP, saiba ou tenha a coragem de implementar políticas que combatam o comando do grande capital, as desigualdades sociais, o desemprego, a pobreza, etc.
Mas é legítimo perguntarmo-nos, o que seria do país com um governo presidido por Paços Coelho.
Não tem ele revelado que as mudanças que pretende, serão sempre no sentido de um neoliberalismo, que tanto tem prejudicado Portugal, e não para adoptar políticas de uma verdadeira social-democracia?!
Não acreditamos que o actual líder do PSD, que pelos vistos já estendeu até a mão ao CDS/PP, saiba ou tenha a coragem de implementar políticas que combatam o comando do grande capital, as desigualdades sociais, o desemprego, a pobreza, etc.
As ceias de Natal
Quantas famílias portuguesas ficarão neste ano sem poderem ter ceia de Natal.
Mas, cada vez mais sabendo-se que algumas Câmaras e juntas de freguesias decidem substituir as iluminações e os espectáculos por cabazes de natal que serão distribuídos a agregados familiares onde há desempregados ou situações de pobreza.
São exemplos muito louváveis.
Na Figueira, que se saiba, apenas os chamados Clubes de serviço (Rotary, Lions, Kivanis) têm anualmente iniciativas com as quais pretendem minorar as dificuldades dos mais carenciados.
Também, aliás, as obras sociais da igreja continuam a dar o seu apoio, suavizando carências alimentares.
E a Câmara e as juntas de freguesias não poderão seguir o exemplo muito louvável que outras estão a dar.
Mas, cada vez mais sabendo-se que algumas Câmaras e juntas de freguesias decidem substituir as iluminações e os espectáculos por cabazes de natal que serão distribuídos a agregados familiares onde há desempregados ou situações de pobreza.
São exemplos muito louváveis.
Na Figueira, que se saiba, apenas os chamados Clubes de serviço (Rotary, Lions, Kivanis) têm anualmente iniciativas com as quais pretendem minorar as dificuldades dos mais carenciados.
Também, aliás, as obras sociais da igreja continuam a dar o seu apoio, suavizando carências alimentares.
E a Câmara e as juntas de freguesias não poderão seguir o exemplo muito louvável que outras estão a dar.
Manuel Alegre na Figueira
Este candidato á presidência da república, inaugurou no dia 17, a sede em Buarcos e participou num jantar com apoiantes neste concelho, em que estiveram presentes cerca de 300 pessoas.
Discursaram António Cândido Alves, Mandatário concelhio, o representante da Juventude Socialista e Manuel Alegre, que no seu estilo habitual de bom tribuno, deu a conhecer qual será a sua postura, se for eleito, dizendo que fará a melhor interpretação doa poderes constitucionais, o que não tem acontecido com Cavaco Silva.
Não lhe faltará coragem, segundo afirmou, para analisar profunda e correctamente diplomas que lhe serão apresentados para promulgação, vetando o que em sua consciência, deve vetar.
Disse também, que é preciso que a voz de Portugal se imponha na comunidade internacional, inclusivamente na União Europeia, rejeitando uma submissão perante ela.
Manuel Alegre terminou desejando que 23 de Janeiro (dia das eleições presidenciais) seja um novo25 de Abril.
Referiu-se ainda ás pretendidas alterações ás leis laborais, sendo da opinião de que não deve mexer-se na que vigoram e que não é com tais alterações que se resolverá a crise.
Discursaram António Cândido Alves, Mandatário concelhio, o representante da Juventude Socialista e Manuel Alegre, que no seu estilo habitual de bom tribuno, deu a conhecer qual será a sua postura, se for eleito, dizendo que fará a melhor interpretação doa poderes constitucionais, o que não tem acontecido com Cavaco Silva.
Não lhe faltará coragem, segundo afirmou, para analisar profunda e correctamente diplomas que lhe serão apresentados para promulgação, vetando o que em sua consciência, deve vetar.
Disse também, que é preciso que a voz de Portugal se imponha na comunidade internacional, inclusivamente na União Europeia, rejeitando uma submissão perante ela.
Manuel Alegre terminou desejando que 23 de Janeiro (dia das eleições presidenciais) seja um novo25 de Abril.
Referiu-se ainda ás pretendidas alterações ás leis laborais, sendo da opinião de que não deve mexer-se na que vigoram e que não é com tais alterações que se resolverá a crise.
O que faz correr o candidato Defensor Moura?!
O debate televisivo entre Defensor Moura e Manuel Alegre serviu apenas que muito pouco (mesmo quase nada) os separa e daí que, na verdade seja natural que nos interroguemos sobre o que motivará aquele que foi presidente da Câmara de Viana de Castelo, a candidatar-se á presidência da república.
Chegará ao fim, levando a uma divisão de votos, ou desistirá o que melhor se compreenderia?!
Chegará ao fim, levando a uma divisão de votos, ou desistirá o que melhor se compreenderia?!
Os prisioneiros passaram ou não por Portugal?
O nosso governo continua a afirmar que não autorizou e nem sequer foi consultado pelos EUA a usar território nacional para passar com aviões transportando prisioneiros de GUENTANANO.
Mas o certo é que foram divulgados documentos de natureza diplomática, até agora secretos, que, porventura, podem provar o contrário, isto é, o governo português acedeu a que esse facto ocorresse.
Porém, perante esses documentos, o governo pediu explicações aos EUA. Mas será que se espera que o governo norte-americano venha afirmar que sim, que o poder político português tenha conhecimento de tudo?!
Duvida-se…
Mas o certo é que foram divulgados documentos de natureza diplomática, até agora secretos, que, porventura, podem provar o contrário, isto é, o governo português acedeu a que esse facto ocorresse.
Porém, perante esses documentos, o governo pediu explicações aos EUA. Mas será que se espera que o governo norte-americano venha afirmar que sim, que o poder político português tenha conhecimento de tudo?!
Duvida-se…
Ler e Meditar:
“A crise dos últimos anos prova que a selvajaria do liberalismo tem freio é a via rápida para o desastre.”
(Eduardo Cabrita, no Correio da Manha do 15 do corrente)
(Eduardo Cabrita, no Correio da Manha do 15 do corrente)
quinta-feira, dezembro 16, 2010
O Primeiro debate para as presidenciais
Francisco Lopes, candidato do PCP foi, quanto a nós, claramente o vencedor do primeiro debate com Fernando Nobre.
Revelou preparação e capacidade políticas, conhecimento dos graves problemas que afectam o país, privilegiando, naturalmente os que dizem respeito aos trabalhadores e às políticas erradas que têm sido seguidas no sector laboral.
Teve serenidade e boa postura televisiva que contrastou com a inesperada arrogância e, por vezes mesmo, demasiado nervosismo de Fernando obre.
Este, embora deva ser respeitado pela sua acção médica e solidária que tem desenvolvido através da AMI, junto de populações carenciadas de vários países, não mostrou condições para se impor como político e como Presidente da República.
Não hesitou, á falta de melhor, por atacar a ideologia que disse ser perversa e estar caduca e esgotada do partido a que pertence o seu interlocutor, acusando o PCP de ter levado o país á grave situação em que se encontra.
E, Fernando Nobre também não foi feliz ao procurar comprometer Francisco Lopes, perguntando-lhe se alguma vez tinha visto e socorrido crianças com fome, ao que logo o seu adversário respondeu que ele próprio tinha sentido grandes dificuldades na sua juventude, chegando a ir descalço para a escola.
Os candidatos apenas estiveram de acordo quanto á não alteração das leis laborais.
De referir ainda, que Fernando Nobre mostrou ser um candidato contra o sistema, censurando a forma como estão a funcionar as instituições democráticas e os próprios partidos.
Revelou preparação e capacidade políticas, conhecimento dos graves problemas que afectam o país, privilegiando, naturalmente os que dizem respeito aos trabalhadores e às políticas erradas que têm sido seguidas no sector laboral.
Teve serenidade e boa postura televisiva que contrastou com a inesperada arrogância e, por vezes mesmo, demasiado nervosismo de Fernando obre.
Este, embora deva ser respeitado pela sua acção médica e solidária que tem desenvolvido através da AMI, junto de populações carenciadas de vários países, não mostrou condições para se impor como político e como Presidente da República.
Não hesitou, á falta de melhor, por atacar a ideologia que disse ser perversa e estar caduca e esgotada do partido a que pertence o seu interlocutor, acusando o PCP de ter levado o país á grave situação em que se encontra.
E, Fernando Nobre também não foi feliz ao procurar comprometer Francisco Lopes, perguntando-lhe se alguma vez tinha visto e socorrido crianças com fome, ao que logo o seu adversário respondeu que ele próprio tinha sentido grandes dificuldades na sua juventude, chegando a ir descalço para a escola.
Os candidatos apenas estiveram de acordo quanto á não alteração das leis laborais.
De referir ainda, que Fernando Nobre mostrou ser um candidato contra o sistema, censurando a forma como estão a funcionar as instituições democráticas e os próprios partidos.
A alteração as leis laborais
O governo já anunciou um pacote de 50 medidas, para, segundo diz, poder cumprir o que é necessário quanto ao défice público.
Dessas medidas resultam mais facilidade nos despedimentos, com a redução, em montante ainda a fixar, das indemnizações devidas aos trabalhadores.
E cria-se nas empresas um fundo para pagamento dessas indemnizações, constituído pelas próprias empresas e pelo estado, não se sabendo ainda de onde sairão os dinheiros públicos para satisfazer a comparticipação estatal.
Essas medidas foram bem recebidas, claro pelas associações patronais e, para surpresa, pela UGT!
Embora o governo já tivesse dado a conhecer em Bruxelas essas medidas, elas, serão levadas á apreciação do Conselho de Concertação Social.
Será que a UGT manterá a sua estranha posição?!
Dessas medidas resultam mais facilidade nos despedimentos, com a redução, em montante ainda a fixar, das indemnizações devidas aos trabalhadores.
E cria-se nas empresas um fundo para pagamento dessas indemnizações, constituído pelas próprias empresas e pelo estado, não se sabendo ainda de onde sairão os dinheiros públicos para satisfazer a comparticipação estatal.
Essas medidas foram bem recebidas, claro pelas associações patronais e, para surpresa, pela UGT!
Embora o governo já tivesse dado a conhecer em Bruxelas essas medidas, elas, serão levadas á apreciação do Conselho de Concertação Social.
Será que a UGT manterá a sua estranha posição?!
Ler e Meditar:
“O desemprego mutila a qualidade humana.”
(Bispo Dom Carlos Azevedo, em “Homília” em Fátima)
(Bispo Dom Carlos Azevedo, em “Homília” em Fátima)
Ler e Meditar:
“Os governantes têm de se habituar a uma democracia mais participativa.”
(Bispo Dom Jorge Ortiga, no “Correio da Manhã” de 25 de Novembro)
(Bispo Dom Jorge Ortiga, no “Correio da Manhã” de 25 de Novembro)
quarta-feira, dezembro 15, 2010
O Prémio Nobel da Paz
O opositor ao regime que vigora na China Liu Xiaobo não foi receber o Prémio Nobel a Paz que lhe devia ser entreguem em Oslo.
E não só ele foi impedido de estar presente na respectiva cerimónia, como também nenhum dos seus familiares foi autorizado a representá-lo.
Mais: a China exerceu pressão em vários países para que estivessem ausentes dessa cerimónia.
Porém, só os países que, de certa maneira, têm qualquer dependência em relação a Pequim, cederam a tal pressão.
Seja como for, a verdade é que o respectivo. Comité do Prémio Nobel distinguiu e bem, o dissidente chinês como defensor dos direitos e valores universais que constam da Declaração Universal dos Direitos Humanos”.
E essa sua corajosa acção tem causado a perseguição política, o seu isolamento e a prisão, apenas por discordar e combater, sem violência um regime autoritário que não respeita os direitos e liberdades fundamentais, mas que, apesar disso vai tendo a “condescendência” de alguns países democráticos.
Enfim, é o poderio económico a mandar.
De realçar: á cerimónia de entrega de prémios assistiram centenas de pessoa que de pé e durante 5 minutos aplaudiram o laureado com o Prémio Nobel da Paz.
Foi uma clara e justa manifestação de simpatia e admiração por Liu Xiaobo.
Isso não foi possível á china impedir.
E não só ele foi impedido de estar presente na respectiva cerimónia, como também nenhum dos seus familiares foi autorizado a representá-lo.
Mais: a China exerceu pressão em vários países para que estivessem ausentes dessa cerimónia.
Porém, só os países que, de certa maneira, têm qualquer dependência em relação a Pequim, cederam a tal pressão.
Seja como for, a verdade é que o respectivo. Comité do Prémio Nobel distinguiu e bem, o dissidente chinês como defensor dos direitos e valores universais que constam da Declaração Universal dos Direitos Humanos”.
E essa sua corajosa acção tem causado a perseguição política, o seu isolamento e a prisão, apenas por discordar e combater, sem violência um regime autoritário que não respeita os direitos e liberdades fundamentais, mas que, apesar disso vai tendo a “condescendência” de alguns países democráticos.
Enfim, é o poderio económico a mandar.
De realçar: á cerimónia de entrega de prémios assistiram centenas de pessoa que de pé e durante 5 minutos aplaudiram o laureado com o Prémio Nobel da Paz.
Foi uma clara e justa manifestação de simpatia e admiração por Liu Xiaobo.
Isso não foi possível á china impedir.
Os insultos do Sr. Jardim
Este político madeirense, no discurso em que apresentou a sua candidatura a novo mandato, voltou, como é seu hábito, aos insultos odientos.
E disse que quer continuar no poder para responder ao “canalhas” que há 30 anos atacam o seu partido não parando a sua “calinária” conta o governo, como se os governos do PSD tivessem deixado boas heranças.
O chefe do Executivo madeirense, embora tenha Jardim no nome não é decididamente, flor que se cheire.
E disse que quer continuar no poder para responder ao “canalhas” que há 30 anos atacam o seu partido não parando a sua “calinária” conta o governo, como se os governos do PSD tivessem deixado boas heranças.
O chefe do Executivo madeirense, embora tenha Jardim no nome não é decididamente, flor que se cheire.
A culpa é sempre dos outros…
Vai sendo hábito, aliás, muito censurável, de não se reconhecer as próprias responsabilidades em certas situações que surgem, preferindo-se atribuir a respectiva culpa a outrem.
Na vida política então, acentua-se esse mau hábito, fazendo-se até uso da mentira ou da incorrecção.
Coragem é assumir os erros cometidos e procurar corrigi-los com “mudança de agulha” no caminho a percorrer no futuro.
Coragem é nunca esconder a verdade, mesmo que custe.
Coragem é não arranjar “distracções” para mobilizar atenções, para o que não é essencial.
Coragem, é ser vertical, coerente, fiel, aos princípios que, um dia, se aceitou defender.
Coragem é saber estar na vida com a melhor estatura moral.
Enfim, coragem é não fugir as responsabilidades do que não se fez bem ou podia fazer melhor.
Na vida política então, acentua-se esse mau hábito, fazendo-se até uso da mentira ou da incorrecção.
Coragem é assumir os erros cometidos e procurar corrigi-los com “mudança de agulha” no caminho a percorrer no futuro.
Coragem é nunca esconder a verdade, mesmo que custe.
Coragem é não arranjar “distracções” para mobilizar atenções, para o que não é essencial.
Coragem, é ser vertical, coerente, fiel, aos princípios que, um dia, se aceitou defender.
Coragem é saber estar na vida com a melhor estatura moral.
Enfim, coragem é não fugir as responsabilidades do que não se fez bem ou podia fazer melhor.
Quem acode ao Forte de Santa Catarina
Já várias vezes aqui temos chamado a atenção a quem de direito para o estado muito degradado do Forte de Santa Catarina, monumento emblemático da vitória do batalhão de estudantes sobre as tropas francesas que ocupavam aquele forte.
Os nossos alertas têm caído em “saco roto” e o mau estado daquela fortificação tem aumentado.
Mas não desistimos e insistimos: quem acode ao Forte de Santa Catarina?
A Câmara poderia convidar a Ministra da Cultura a vir á Figueira, sugerindo-lhe um programa para a visita, no qual seria incluída uma ida ao Forte para observar in locu a situação.
Há anos, assim sucedeu com as muralhas de Buarcos que receberam necessárias e importantes obras de beneficiação…
Os nossos alertas têm caído em “saco roto” e o mau estado daquela fortificação tem aumentado.
Mas não desistimos e insistimos: quem acode ao Forte de Santa Catarina?
A Câmara poderia convidar a Ministra da Cultura a vir á Figueira, sugerindo-lhe um programa para a visita, no qual seria incluída uma ida ao Forte para observar in locu a situação.
Há anos, assim sucedeu com as muralhas de Buarcos que receberam necessárias e importantes obras de beneficiação…
Ler e Meditar:
“A economia deve ter referências éticas, e isso é que desapareceu”
(Prof. Adriano Moreira, no programa “Pós e Contras”)
(Prof. Adriano Moreira, no programa “Pós e Contras”)
terça-feira, dezembro 14, 2010
Sócrates não quer remodelação?
O Primeiro Ministro, numa entrevista televisiva revelou que este governo estará em funções até ao final do mandato.
Contrariando figuras gravas do PS, que se têm manifestado pela necessidade de haver uma remodelação profundo no actual governo, Sócrates defende a permanência dos seus ministros, alegando que tal é preciso para a estabilidade política.
Mas esta só existirá quando, na verdade, o governo é coeso e com todo os seus membros a trabalharem bem.
E tal não tem acontecido, sendo públicas as discordâncias, as contradições, e a ineficácia de certos ministros.
Isso é que mostra a falta de estabilidade e a descredibilização do governo.
Contrariando figuras gravas do PS, que se têm manifestado pela necessidade de haver uma remodelação profundo no actual governo, Sócrates defende a permanência dos seus ministros, alegando que tal é preciso para a estabilidade política.
Mas esta só existirá quando, na verdade, o governo é coeso e com todo os seus membros a trabalharem bem.
E tal não tem acontecido, sendo públicas as discordâncias, as contradições, e a ineficácia de certos ministros.
Isso é que mostra a falta de estabilidade e a descredibilização do governo.
Ad eternum…
Alberto João Jardim, afinal anunciou já que se recandidatará nas próximas eleições.
Há alguns meses dissera publicamente que era altura de se retirar do poder na Madeira.
Mas ele gosta mesmo do lugar!
Claro que para justificar a sua disponibilidade para permanecer nele, Jardim afirmou que a sua obra ainda não está completa e quer terminá-la.
Será que não tem confiança em algum dos seus correligionários para continuar essa obra?!
E isso, é mau, porque ou é vaidade a mais ou o reconhecimento da pouca valia dos que têm com ele colaborado há já muitos anos.
Jardim está, sim, agarrado ao poder “como lapa á rocha”!
Enfim, aguentem-no…
Há alguns meses dissera publicamente que era altura de se retirar do poder na Madeira.
Mas ele gosta mesmo do lugar!
Claro que para justificar a sua disponibilidade para permanecer nele, Jardim afirmou que a sua obra ainda não está completa e quer terminá-la.
Será que não tem confiança em algum dos seus correligionários para continuar essa obra?!
E isso, é mau, porque ou é vaidade a mais ou o reconhecimento da pouca valia dos que têm com ele colaborado há já muitos anos.
Jardim está, sim, agarrado ao poder “como lapa á rocha”!
Enfim, aguentem-no…
Novo acordo ortográfico
Segundo recente decisão do governo, o novo acordo ortográfico, celebrado entre Portugal e o Brasil, começa a ser aplicado nas escolas já no próximo ano lectivo.
Só em 2012 passará a ser aplicado na administração pública.
Não deixa de merecer destaque o facto das alterações na ortografia, terem privilegiado o português escrito e falado do Brasil.
Se em algumas escolas (poucas ao que consta) já se tem feito uma adaptação á nova ortografia, será difícil, que, com celeridade, se generalize o português (brasileiro) entre nós.
Mas há mesmo que caminhar nesse sentido, porque o acordo existe para ser cumprido.
Só em 2012 passará a ser aplicado na administração pública.
Não deixa de merecer destaque o facto das alterações na ortografia, terem privilegiado o português escrito e falado do Brasil.
Se em algumas escolas (poucas ao que consta) já se tem feito uma adaptação á nova ortografia, será difícil, que, com celeridade, se generalize o português (brasileiro) entre nós.
Mas há mesmo que caminhar nesse sentido, porque o acordo existe para ser cumprido.
Ler e Meditar:
“A mão invisível do mercado, transforma-se, quase sem darmos por isso, numa espécie de totalitarismo invisível”
(Vicente Jorge Silva, no “Sol” de 10 do corrente)
(Vicente Jorge Silva, no “Sol” de 10 do corrente)
sexta-feira, dezembro 10, 2010
A previsão é essencial
Sobretudo quanto á economia de um país, o respectivo governo não pode deixar de estar sempre atento e preocupado com o futuro, prevendo e prevenindo possíveis crises.
Há que fazer reformas estruturais necessárias e tomar, a tempo, as medidas que se impõem para travar possíveis situações indesejáveis.
E não deixar correr as coisas, desprezando uma oportuna e correcta visão global de tais situações, esquecendo com por vezes demasiado optimismo que se resolva o que não está bem sem uma intervenção oficial determinada e adequada.
Um governo não pode satisfazer-se com a acção, ainda que profícua, no dia-a-dia, não pode descurar a prevenção do que possa acontecer no futuro.
Quer dizer que a previsão é, na verdade, essencial para que não possa haver surpresas para quem tem a responsabilidade de governar, evitando consequências nefastas para a comunidade de que se é líder político.
Costuma dizer-se que “homem prevenido vale por dois” e também um governo prevenido que não faça uma oportuna e correcta previsão, não desempenhará da melhor maneira a sua missão.
E, infelizmente, assim sucede acontecendo até que as previsões que certos organismos internacionais fazem para o futuro económico do nosso país, são por norma, desvalorizadas.
Há que fazer reformas estruturais necessárias e tomar, a tempo, as medidas que se impõem para travar possíveis situações indesejáveis.
E não deixar correr as coisas, desprezando uma oportuna e correcta visão global de tais situações, esquecendo com por vezes demasiado optimismo que se resolva o que não está bem sem uma intervenção oficial determinada e adequada.
Um governo não pode satisfazer-se com a acção, ainda que profícua, no dia-a-dia, não pode descurar a prevenção do que possa acontecer no futuro.
Quer dizer que a previsão é, na verdade, essencial para que não possa haver surpresas para quem tem a responsabilidade de governar, evitando consequências nefastas para a comunidade de que se é líder político.
Costuma dizer-se que “homem prevenido vale por dois” e também um governo prevenido que não faça uma oportuna e correcta previsão, não desempenhará da melhor maneira a sua missão.
E, infelizmente, assim sucede acontecendo até que as previsões que certos organismos internacionais fazem para o futuro económico do nosso país, são por norma, desvalorizadas.
Mistério…
Acresce que os procuradores do Ministério Público, encarregados da investigação em crimes de corrupção, queixam-se de terem a sua ação dificultada, em muitos casos mesmo, impossibilitada, dada a ineficácia dos meios de que dispõem.
Enfim, a corrupção, qual bactéria poderosa, vai corroendo a sociedade portuguesa.
Enfim, a corrupção, qual bactéria poderosa, vai corroendo a sociedade portuguesa.
Sobre a corrupção
Em dez anos houve 540 condenações por crimes de corrupção.
Mas, somente em 50 a pena foi de prisão efectiva.
Os Tribunais preferiram optar por condenações com pena suspensa…
Quer dizer que para muitos o crime compensa!
E o certo é que a corrupção tem aumentado, continuando a não ser a moldura penal do crime desincentivadora.
Embora as penas já tenham sido agravadas, a verdade é que as novas sanções só entram em vigor em Março de 2011!
Porquê este compasso de espera?!
Mas, somente em 50 a pena foi de prisão efectiva.
Os Tribunais preferiram optar por condenações com pena suspensa…
Quer dizer que para muitos o crime compensa!
E o certo é que a corrupção tem aumentado, continuando a não ser a moldura penal do crime desincentivadora.
Embora as penas já tenham sido agravadas, a verdade é que as novas sanções só entram em vigor em Março de 2011!
Porquê este compasso de espera?!
Os cortes salariais
Afinal o governo veio agora a decidir que não haverá excepções nos cortes salariais nas empresas públicas, pelo que, todos os seus trabalhadores, sofrerão um corte de 5% nas suas remunerações.
E as acumulações entre as reformas e remunerações continuarão a ser permitidas em relação a certas pessoas?!
E as acumulações entre as reformas e remunerações continuarão a ser permitidas em relação a certas pessoas?!
A penúria instalada…
Chega-nos agora a notícia de que há já tribunais, cujos telefones foram cortados por falta de pagamento das respectivas contas.
E há autarquias e serviços públicos que estão em dificuldade para pagar salário, mormente, neste mês, que se tem que pagar o subsídio de natal.
Quer dizer que, a pobreza está a chegar ao Estado, embora em certos casos pareça que não…
E há autarquias e serviços públicos que estão em dificuldade para pagar salário, mormente, neste mês, que se tem que pagar o subsídio de natal.
Quer dizer que, a pobreza está a chegar ao Estado, embora em certos casos pareça que não…
O Casino premiado
É justo reconhecer que no Casino da Figueira, além de animação e entretimento de boa escolha, tem havido uma acção dinâmica e valiosa de natureza cultural, promovendo colóquios, exposições, lançamentos de novos livros, debates sobre política, religião, letras e ciência e de várias áreas profissionais.
Pode dizer-se que, durante todo o ano, mas principalmente na época de Verão, o Casino tem sido um importante espaço aproveitado para trazer á Figueira marcantes personalidades e eventos de muita valia.
Tornou-se, pois, o Casino num já indispensável pólo cultural e cívico da Figueira, da região centro e mesmo do país.
Tal vai ser reconhecido com o prémio INATEL, que será entregue ao Casino da Figueira como o melhor de Portugal.
Felicitamos a sua Administração pela sua acção
Pode dizer-se que, durante todo o ano, mas principalmente na época de Verão, o Casino tem sido um importante espaço aproveitado para trazer á Figueira marcantes personalidades e eventos de muita valia.
Tornou-se, pois, o Casino num já indispensável pólo cultural e cívico da Figueira, da região centro e mesmo do país.
Tal vai ser reconhecido com o prémio INATEL, que será entregue ao Casino da Figueira como o melhor de Portugal.
Felicitamos a sua Administração pela sua acção
Ler e Meditar:
“Espírito de Solidariedade, patriotismo e/ou sentido ético, “como não rendem” não podem competir com os omnipotentes “mercados”.”
(José Carlos de Vasconcelos, na última “Visão”)
(José Carlos de Vasconcelos, na última “Visão”)
quinta-feira, dezembro 09, 2010
O Presidente Lula sai em beleza
O presidente da república do Brasil, prestes a abandonar esse alto cargo, deve sentir-se satisfeito com o que foi conseguido durante os seus mandatos, ao povo brasileiro.
25 Milhões de pessoa deixaram de estar na pobreza, houve um muito considerável aumento de postos de trabalho, um significativo desenvolvimento económico, um reforço do valor da moeda, um maior prestígio do Brasil na comunidade internacional, um eficaz combate ao tráfico da droga, etc.
Enfim, é de toda a justiça reconhecer a boa governação sob a égide de Lula da Silva o qual cabe não desconhecer que no seu grande país, ainda há muito a fazer no sentido da erradicação da pobreza ainda existente e da redução das desigualdades sociais.
25 Milhões de pessoa deixaram de estar na pobreza, houve um muito considerável aumento de postos de trabalho, um significativo desenvolvimento económico, um reforço do valor da moeda, um maior prestígio do Brasil na comunidade internacional, um eficaz combate ao tráfico da droga, etc.
Enfim, é de toda a justiça reconhecer a boa governação sob a égide de Lula da Silva o qual cabe não desconhecer que no seu grande país, ainda há muito a fazer no sentido da erradicação da pobreza ainda existente e da redução das desigualdades sociais.
A pobreza
Numa entrevista televisiva o Presidente da Caritas Portuguesa, ouvimo-lo dizer que, sem contar com as consequências sérias da actual crise, já existiam em Portugal 2 milhões de pobres.
E também sem contar com muitos que se encontram na chamada pobreza envergonhada, isto é, aqueles que preferem esconder a sua triste situação porque, tendo já vivido sem dificuldades, são incapazes de recorrer ás instituições de solidariedade social, que, felizmente vão existindo no nosso país.
Mas também essas instituições estão já a sentir a falta de meios e de apoios para poderem continuar a prestar a sua utilíssima acção solidária.
É que são cada vez mais os que procura tais instituições para poderem comer pelo menos uma refeição por dia ou levarem para casa alguns produtos alimentares para a família, que passa fome
Vivem-se, na verdade, tempos muito difíceis, talvez como nunca que não melhorarão tão cedo.
E também sem contar com muitos que se encontram na chamada pobreza envergonhada, isto é, aqueles que preferem esconder a sua triste situação porque, tendo já vivido sem dificuldades, são incapazes de recorrer ás instituições de solidariedade social, que, felizmente vão existindo no nosso país.
Mas também essas instituições estão já a sentir a falta de meios e de apoios para poderem continuar a prestar a sua utilíssima acção solidária.
É que são cada vez mais os que procura tais instituições para poderem comer pelo menos uma refeição por dia ou levarem para casa alguns produtos alimentares para a família, que passa fome
Vivem-se, na verdade, tempos muito difíceis, talvez como nunca que não melhorarão tão cedo.
O Não e o Sim….
Infelizmente, estamos já acostumados a ouvir responsáveis políticos, mesmo com funções governativas, dizerem, quanto a certas questões, “hoje não” e pouco depois “sim”!
Apesar de ainda há pouco ter sido afirmado pelo Primeiro Ministro que não seriam alteradas as actuais leis laborais, foi agora já admitido que irá apresentar á discussão dos sindicatos e do Conselho de Concertação Social, algumas alterações aquelas leis, embora não mexendo nos preceitos que definem a justa causa para o despedimento.
E foi a União Europeia que tal exigiu, no sentido de uma maior flexibilidade nos contratos de trabalho, em ordem, ao que se diz, a uma maior produtividade e competitividade da nossa economia.
Com as alterações aumentará, decerto a precavidade no trabalho e menores custos nos despedimentos colectivos, o que, claro, beneficiará os patrões!
Onde está, pois, a defesa dos legítimos direitos dos trabalhadores, que se diz poder resultar das pretendidas alterações á legislação laboral.
O nosso país é já aquele que, na Europa, existem mais trabalhadores precários!
Apesar de ainda há pouco ter sido afirmado pelo Primeiro Ministro que não seriam alteradas as actuais leis laborais, foi agora já admitido que irá apresentar á discussão dos sindicatos e do Conselho de Concertação Social, algumas alterações aquelas leis, embora não mexendo nos preceitos que definem a justa causa para o despedimento.
E foi a União Europeia que tal exigiu, no sentido de uma maior flexibilidade nos contratos de trabalho, em ordem, ao que se diz, a uma maior produtividade e competitividade da nossa economia.
Com as alterações aumentará, decerto a precavidade no trabalho e menores custos nos despedimentos colectivos, o que, claro, beneficiará os patrões!
Onde está, pois, a defesa dos legítimos direitos dos trabalhadores, que se diz poder resultar das pretendidas alterações á legislação laboral.
O nosso país é já aquele que, na Europa, existem mais trabalhadores precários!
Ler e Meditar:
“É urgente que os europeus repensem a Esquerda e pressionem o Partido Socialista Europeia e a Internacional Socialista a mudar o paradigma do desenvolvimento.”
(Mário Soares, na última Visão)
(Mário Soares, na última Visão)
domingo, dezembro 05, 2010
“Não vejo como uma via neocapitalista ou neoliberal poda fadar solução às graves contradições e desigualdades com que se debate a sociedade portuguesa
(Sá Carneiro, em entrevista ao “Século Ilustrado” de 30/11/74, transição da “Visão” de 2 do corrente)
(Sá Carneiro, em entrevista ao “Século Ilustrado” de 30/11/74, transição da “Visão” de 2 do corrente)
Ler e Meditar:
“Ele (Sá Carneiro) foi um actor importante num contexto de grandes confrontos pela estabilização da democracia.”
(Manuel Carvalho da Silva, na “Visão”)
(Manuel Carvalho da Silva, na “Visão”)
No 30.º aniversário da morte de Sá Carneiro
Foi no dia 4 de Dezembro de 1980 que ocorreu o trágico acidente de aviação que causou a morto do então primeiro ministro de Portugal Sá Carneiro e de todos que o acompanhavam!
Ainda há quem tenha dúvidas quanto á origem desse acidente: que por erro humano ou se foi o resultado de uma criminosa sabotagem.
A verdade é que a morte daquele governante provocou naturalmente muita consternação nos portugueses, fossem ou não apoiantes daquele político.
É que, efectivamente, Sá Carneiro liderava o Partido, o então Partido Popular Democrático (hoje, PSD), que pouco tempo depois de ser fundado, conseguiu angariar uma elevada percentagem do eleitorado tornando-se o segundo partido.
E isso deve-se á personalidade de Sá Carneiro, que, já no tempo da ditadura se distinguira pela sua invulgar inteligência, muita coragem, irreverência e determinação como deputado da chamada ala liberal, principalmente na forma constante como defendeu as liberdades e direitos individuais, opondo-se com vigor á perseguição política que o governo autoritário fazia aos que contestavam as suas políticas.
Mas, também o programa inicial do PPD agradou a grande parte dos portugueses – mesmo a muitos que combateram o regime ditatorial - pois esse programa era o de uma autêntica social-democracia situando-se o partido no centro-esquerda, com rejeição do neocapitalismo ou neoliberalismo, valorizando os direitos políticos, sociais, culturais e económicos com intervenção estatal nos sectores básicos e estratégicos.
É certo que Sá Carneiro, a certa altura se aproximou de posições de Direita, dada a evolução do tempo e do que se foi passando no país, o que levou mais de metade dos deputados do PPD na Assembleia Constituinte a abandonarem o partido e a formarem um grupo parlamentar independente, mantendo-se fiéis aos princípios de uma verdadeira social-democracia e alinhando ao lado do PS na defesa e consagração constitucional de uma democracia pluralista, não só formal, mas social, cultural e económica.
Deve, pois, Sá Carneiro ter lembrado com respeito, como político hábil, com boa preparação e com um correcto conhecimento da então realidade portuguesa na qual pretendeu introduzir reformas valiosas.
Ainda há quem tenha dúvidas quanto á origem desse acidente: que por erro humano ou se foi o resultado de uma criminosa sabotagem.
A verdade é que a morte daquele governante provocou naturalmente muita consternação nos portugueses, fossem ou não apoiantes daquele político.
É que, efectivamente, Sá Carneiro liderava o Partido, o então Partido Popular Democrático (hoje, PSD), que pouco tempo depois de ser fundado, conseguiu angariar uma elevada percentagem do eleitorado tornando-se o segundo partido.
E isso deve-se á personalidade de Sá Carneiro, que, já no tempo da ditadura se distinguira pela sua invulgar inteligência, muita coragem, irreverência e determinação como deputado da chamada ala liberal, principalmente na forma constante como defendeu as liberdades e direitos individuais, opondo-se com vigor á perseguição política que o governo autoritário fazia aos que contestavam as suas políticas.
Mas, também o programa inicial do PPD agradou a grande parte dos portugueses – mesmo a muitos que combateram o regime ditatorial - pois esse programa era o de uma autêntica social-democracia situando-se o partido no centro-esquerda, com rejeição do neocapitalismo ou neoliberalismo, valorizando os direitos políticos, sociais, culturais e económicos com intervenção estatal nos sectores básicos e estratégicos.
É certo que Sá Carneiro, a certa altura se aproximou de posições de Direita, dada a evolução do tempo e do que se foi passando no país, o que levou mais de metade dos deputados do PPD na Assembleia Constituinte a abandonarem o partido e a formarem um grupo parlamentar independente, mantendo-se fiéis aos princípios de uma verdadeira social-democracia e alinhando ao lado do PS na defesa e consagração constitucional de uma democracia pluralista, não só formal, mas social, cultural e económica.
Deve, pois, Sá Carneiro ter lembrado com respeito, como político hábil, com boa preparação e com um correcto conhecimento da então realidade portuguesa na qual pretendeu introduzir reformas valiosas.
No 30.º aniversário da morte de Sá Carneiro
Foi no dia 4 de Dezembro de 1980 que ocorreu o trágico acidente de aviação que causou a morto do então primeiro ministro de Portugal Sá Carneiro e de todos que o acompanhavam!
Ainda há quem tenha dúvidas quanto á origem desse acidente: que por erro humano ou se foi o resultado de uma criminosa sabotagem.
A verdade é que a morte daquele governante provocou naturalmente muita consternação nos portugueses, fossem ou não apoiantes daquele político.
É que, efectivamente, Sá Carneiro liderava o Partido, o então Partido Popular Democrático (hoje, PSD), que pouco tempo depois de ser fundado, conseguiu angariar uma elevada percentagem do eleitorado tornando-se o segundo partido.
E isso deve-se á personalidade de Sá Carneiro, que, já no tempo da ditadura se distinguira pela sua invulgar inteligência, muita coragem, irreverência e determinação como deputado da chamada ala liberal, principalmente na forma constante como defendeu as liberdades e direitos individuais, opondo-se com vigor á perseguição política que o governo autoritário fazia aos que contestavam as suas políticas.
Mas, também o programa inicial do PPD agradou a grande parte dos portugueses – mesmo a muitos que combateram o regime ditatorial - pois esse programa era o de uma autêntica social-democracia situando-se o partido no centro-esquerda, com rejeição do neocapitalismo ou neoliberalismo, valorizando os direitos políticos, sociais, culturais e económicos com intervenção estatal nos sectores básicos e estratégicos.
É certo que Sá Carneiro, a certa altura se aproximou de posições de Direita, dada a evolução do tempo e do que se foi passando no país, o que levou mais de metade dos deputados do PPD na Assembleia Constituinte a abandonarem o partido e a formarem um grupo parlamentar independente, mantendo-se fiéis aos princípios de uma verdadeira social-democracia e alinhando ao lado do PS na defesa e consagração constitucional de uma democracia pluralista, não só formal, mas social, cultural e económica.
Deve, pois, Sá Carneiro ter lembrado com respeito, como político hábil, com boa preparação e com um correcto conhecimento da então realidade portuguesa na qual pretendeu introduzir reformas valiosas.
Ainda há quem tenha dúvidas quanto á origem desse acidente: que por erro humano ou se foi o resultado de uma criminosa sabotagem.
A verdade é que a morte daquele governante provocou naturalmente muita consternação nos portugueses, fossem ou não apoiantes daquele político.
É que, efectivamente, Sá Carneiro liderava o Partido, o então Partido Popular Democrático (hoje, PSD), que pouco tempo depois de ser fundado, conseguiu angariar uma elevada percentagem do eleitorado tornando-se o segundo partido.
E isso deve-se á personalidade de Sá Carneiro, que, já no tempo da ditadura se distinguira pela sua invulgar inteligência, muita coragem, irreverência e determinação como deputado da chamada ala liberal, principalmente na forma constante como defendeu as liberdades e direitos individuais, opondo-se com vigor á perseguição política que o governo autoritário fazia aos que contestavam as suas políticas.
Mas, também o programa inicial do PPD agradou a grande parte dos portugueses – mesmo a muitos que combateram o regime ditatorial - pois esse programa era o de uma autêntica social-democracia situando-se o partido no centro-esquerda, com rejeição do neocapitalismo ou neoliberalismo, valorizando os direitos políticos, sociais, culturais e económicos com intervenção estatal nos sectores básicos e estratégicos.
É certo que Sá Carneiro, a certa altura se aproximou de posições de Direita, dada a evolução do tempo e do que se foi passando no país, o que levou mais de metade dos deputados do PPD na Assembleia Constituinte a abandonarem o partido e a formarem um grupo parlamentar independente, mantendo-se fiéis aos princípios de uma verdadeira social-democracia e alinhando ao lado do PS na defesa e consagração constitucional de uma democracia pluralista, não só formal, mas social, cultural e económica.
Deve, pois, Sá Carneiro ter lembrado com respeito, como político hábil, com boa preparação e com um correcto conhecimento da então realidade portuguesa na qual pretendeu introduzir reformas valiosas.
quinta-feira, dezembro 02, 2010
Os sem abrigo
Embora Lisboa Seja a Cidade em que mais há pessoas a dormirem nas ruas, noutros locais deste mal fadado país, vai existindo também essa triste e degradante situação.
Vimos, há pouco, pela televisão, uma reportagem feita em Coimbra, onde está a aumentar o número dos sem abrigo, aos quais, muito louvavelmente, já há grupos de voluntários que estão a prestar-lhes carinhoso auxílio.
E, com o frio que faz, mais essas infelizes pessoas são atacadas por hipotermia e outras doenças que podem levar á morte.
O desemprego não pára de aumentar (entre Outubro do ano passado e o de este ano, cerca de 50 mil ficaram na situação de desemprego)
E não pode antever-se uma melhoria quanto a esse, que já í um flagelo nacional.
Na Figueira, onde parece haver ainda poucos a dormirem nas ruas, estará já a prevenir-se a hipótese muito possível de aumentar o número dos que não têm um tecto que os abrigue, não dispondo também de quaisquer meios para se alimentarem.
A solidariedade exige a generosidade, a boa vontade e a colaboração dos que podem e devem ajudar os carenciados.
Quem pode dormir descansadamente na sua cama, sabendo que já 3 mil pessoas dormem nas ruas, cobertas com jornais e passando fome?!
Vimos, há pouco, pela televisão, uma reportagem feita em Coimbra, onde está a aumentar o número dos sem abrigo, aos quais, muito louvavelmente, já há grupos de voluntários que estão a prestar-lhes carinhoso auxílio.
E, com o frio que faz, mais essas infelizes pessoas são atacadas por hipotermia e outras doenças que podem levar á morte.
O desemprego não pára de aumentar (entre Outubro do ano passado e o de este ano, cerca de 50 mil ficaram na situação de desemprego)
E não pode antever-se uma melhoria quanto a esse, que já í um flagelo nacional.
Na Figueira, onde parece haver ainda poucos a dormirem nas ruas, estará já a prevenir-se a hipótese muito possível de aumentar o número dos que não têm um tecto que os abrigue, não dispondo também de quaisquer meios para se alimentarem.
A solidariedade exige a generosidade, a boa vontade e a colaboração dos que podem e devem ajudar os carenciados.
Quem pode dormir descansadamente na sua cama, sabendo que já 3 mil pessoas dormem nas ruas, cobertas com jornais e passando fome?!
Os Partidos e o interesse nacional
Um Partido Político, seja qual for, tem como finalidade contribuir para a melhor concretização do interesse nacional.
Só que com ideologias e programas de acção diferentes.
Não é, pois, legítimo que se diga que os partidos que não apoiam o poder, importam-se apenas com os seus interesses próprios, não se empenhando em alcançar o interesse colectivo.
É certo que, em todos os partidos, poderá haver, e há os que os servem mal, utilizando-os para seu proveito próprio, na ânsia de subirem social, política e economicamente.
Esses normalmente são incoerentes, infiéis aos princípios programático-partidários.
Mas, não se aceita que quem, um dia, está no governo, se permita dizer que os partidos que não sustentam a sua política desprezam o interesse colectivo nacional.
Há, sim, que ter a humildade de reconhecer que a verdade absoluta não estará só num lado!
Porém, em política, essa humildade vai escasseando …
Só que com ideologias e programas de acção diferentes.
Não é, pois, legítimo que se diga que os partidos que não apoiam o poder, importam-se apenas com os seus interesses próprios, não se empenhando em alcançar o interesse colectivo.
É certo que, em todos os partidos, poderá haver, e há os que os servem mal, utilizando-os para seu proveito próprio, na ânsia de subirem social, política e economicamente.
Esses normalmente são incoerentes, infiéis aos princípios programático-partidários.
Mas, não se aceita que quem, um dia, está no governo, se permita dizer que os partidos que não sustentam a sua política desprezam o interesse colectivo nacional.
Há, sim, que ter a humildade de reconhecer que a verdade absoluta não estará só num lado!
Porém, em política, essa humildade vai escasseando …
Remodelação Governamental à vista?!
Até um jornal do Reino Unido já pôs como provável a hipótese de se estar a preparar uma profunda remodelação no governo de Portugal.
Com a aprovação o OE, a sua execução exige, na verdade, ministros mais capazes do que alguns actuais.
E há, mesmo dentro do PS que entenda que o próprio Primeiro Ministro devia ser substituído por alguém que tivesse uma boa preparação em Economia.
É que vai ser difícil o cumprimento do que consta do OE, mormente na área económico-financeira.
Nem a forma como decorreu a recente cimeira da NATO, que trouxe a este governo, principalmente a Sócrates, mais um “balão de oxigénio” poderá fazer esquecer que o actual Executivo está já muito desgastado, com uma forte contestação pública contra o que tem sido a sua acção.
Com a aprovação o OE, a sua execução exige, na verdade, ministros mais capazes do que alguns actuais.
E há, mesmo dentro do PS que entenda que o próprio Primeiro Ministro devia ser substituído por alguém que tivesse uma boa preparação em Economia.
É que vai ser difícil o cumprimento do que consta do OE, mormente na área económico-financeira.
Nem a forma como decorreu a recente cimeira da NATO, que trouxe a este governo, principalmente a Sócrates, mais um “balão de oxigénio” poderá fazer esquecer que o actual Executivo está já muito desgastado, com uma forte contestação pública contra o que tem sido a sua acção.
Bruxelas quer mais!
As previsões da União Europeia para a situação de Portugal, são discordantes das do nosso governo.
Bruxelas prevê um ano de 2011 “terrível”, com recessão e mais desemprego.
E quer mais reformas estruturais, principalmente nos sectores dos transportes, saúde e laboral.
O governo, porém, já fez saber que não mexerá na legislação do trabalho e que as reformas serão apenas as que já constam no OE.
Será que, desta vez, Portugal consegue “bater o pé” á União Europeia.
Seja como for, o próximo ano vai ter de agravamento das dificuldades dos portugueses.
Bruxelas prevê um ano de 2011 “terrível”, com recessão e mais desemprego.
E quer mais reformas estruturais, principalmente nos sectores dos transportes, saúde e laboral.
O governo, porém, já fez saber que não mexerá na legislação do trabalho e que as reformas serão apenas as que já constam no OE.
Será que, desta vez, Portugal consegue “bater o pé” á União Europeia.
Seja como for, o próximo ano vai ter de agravamento das dificuldades dos portugueses.
O primeiro a abandonar o Governo
O Dr. João Correia pediu a demissão de Secretário de Estado da Justiça, sendo o primeiro a deixar este governo.
Quem conhece aquele ilustre jurista sabe que teve razões fortes para tomar esta atitude.
Advogado competente e muito respeitado, cidadão que se tem regido pelos melhores princípios da ética, coerente e vertical, discordou, decerto, de que continue a não se dar ao sector da justiça a importância devida, e os meios de que necessita para melhor cumprir a sua finalidade.
Quem conhece aquele ilustre jurista sabe que teve razões fortes para tomar esta atitude.
Advogado competente e muito respeitado, cidadão que se tem regido pelos melhores princípios da ética, coerente e vertical, discordou, decerto, de que continue a não se dar ao sector da justiça a importância devida, e os meios de que necessita para melhor cumprir a sua finalidade.
Ler e Meditar:
“Temos um Estado cada vez mais fraco, incapaz de fazer prevalecer o bem comum sobre os interesses das corporações.”
(Francisco Sarsfield Cabral, no “Público”, de 29 do corrente)
(Francisco Sarsfield Cabral, no “Público”, de 29 do corrente)