sábado, junho 30, 2012
Deputado
condenado
Ricardo
Rodrigues, que tem ocupado o lugar de vice-Presidente da bancada parlamentar do
PSD, foi condenado por desrespeitar a liberdade de imprensa, na qual até se
apoderou ilicitamente de dois gravadores pertencentes aos jornalistas que
estavam a ouvi-lo.
Aquele
deputado pediu já a demissão do cargo que ocupava, mas parece-nos que devia sim
renunciar ao mandato de deputado, pois é inaceitável o seu procedimento,
tornando-o como incapaz de continuar na casa da Democracia.
Renegociação
com a troika
Até já
os “patrões” do nosso País, desejam que o governo reveja o acordo feito com a
troika.
Quer
dizer que não era disparate, como alguns políticos da direita chegaram a
declarar.
Enfim,
desta vez, todos os maiores empresários e as suas Associações pedem ou vão
pedir uma renegociação do que foi estabelecido, pois, como se sabe, a situação
não tem ultrapassado a recessão e o crescimento económico não tem surgido.
A
Espanha já conseguiu ter mais um ano para pagar o que deve.
O
Ministro da Economia e a Ministra da Justiça
Na
Covilhã, aquele Ministro foi insultado e as muitas pessoas que manifestaram o
seu protesto não se coibiram de usar esses insultos.
E
rodearam o carro oficial, impedindo-o durante alguns tempo de avançar e deixar
aquele local.
Em
Lisboa, a Associação Nacional de Municípios, promoveu uma concentração de
autarcas a propósito do encerramento de alguns Tribunais, manifestando-se
contra a Ministra da Justiça.
Causou
enorme indignação nos manifestantes, o facto de aquela ministra recusar-se a
receber uma delegação de representantes daquela Associação, sendo anunciado por
um responsável daquela entidade o corte de relações com aquela governante, cuja
atitude anti democrática, foi seriamente censurada.
terça-feira, junho 26, 2012
Sentimentos
perante a morte
Se os
que morrem são pobres, não deixando nada para herdar pelos seus familiares,
essa morte é normalmente bem sentida.
E isso
se, na verdade se trata de uma família amiga, unida.
Mas,
pelo contrário, se os que morrem deixam bens e pertencem a uma família em que a
insensibilidade e a indiferença dominam, não acompanhando nem demonstrando, por
qualquer forma afeição aos seus familiares que acabam de morrer, os seus
lamentos e choro não deixam de ser hipócritas.
O que
lhes interessa é o que vão receber na herança e nunca tardará muito que cada um
comece a “arrebanhar” o mais possível dessa herança.
A morte
é sempre um acontecimento triste, mas para aqueles que dela só esperam
beneficiar e que nunca prestaram qualquer apoio a quem morre e que durante a
sua vida precisava dele, a morte é aceite com toda a naturalidade e sem grande
desgosto.
Infelizmente
há muitos assim!
Protestos
de Norte a Sul
Quer-nos
parecer que nenhum outro governo foi tão publicamente contestado!
Em todo
o país, tem havido manifestações de protesto pelas políticas que têm sido
adoptadas!
São os
interessados de vários sectores de actividade que se sentem prejudicados e não
hesitam em revelar o seu grande descontentamento.
Alem
dos desempregados (e são já muitos milhares), também os agricultores, os
pescadores, os operários da construção civil, os professores, as forças
armadas, etc., etc., tem estado na rua a mostrar a sua indignação como têm sido
tratados por este governo.
Se é
certo que a crise agravou as situações desses trabalhadores, também é certo que
o governo tem exagerado despoticamente os sacrifícios exigidos aos portugueses.
E ainda
não se vê o fundo do túnel!
Antes,
tem havido, sim, derrapagem nas contas públicas e o crescimento económico tem
sido quase nulo!
Pode
ser que sejam felizes os governantes que têm andado por vários países, como
caixeiros-viajantes, a tentarem vender o que é nosso e a cativar os
investimentos estrangeiros.
segunda-feira, junho 25, 2012
Cavaco
Silva foi de novo contestado
Em
Guimarães e Castro Daire, o Presidente da República voltou a ter que enfrentar
manifestações de protesto em que os participantes mostraram a sua indignação
pela forma como te apoiando o actual governo, promulgando diplomas, quanto aos
quais anteriormente mostrara publicamente discordância.
Parece
que Cavaco Silva está a ser alvo de muito descontentamento, descendo, cada vez
mais, nas sondagens quanto a popularidade e credito político.
Espanha
e Portugal defrontam-se
A
seleção de futebol do país vizinho venceu a França, passando às meias finais no
campeonato da Europa em curso.
E é a
seleção portuguesa que a Espanha tem que enfrentar.
Jogo
difícil para os portugueses, porque a seleção espanhola tem, na verdade, muito
valor.
Mas
esperemos pela próxima quarta Ferira pelo encontra espanhóis e portugueses.
E aí há
que dizer: “Amigos amigos mas futebol á parte”.
São
João… caro…
Mesmo
com a sardinha a 2€ cada, não deixou de ser comida nos arraiais das festas são
joaninas.
Felizmente,
para os pescadores, este ano houve muito dinheiro a fazer naquele peixe, tendo
até um patrão de traineira dito na televisão que tinha vendido mais de 100mil
euros!
No
Porto, Lisboa e também na Figueira, fizeram-se as festas e os que nela
participaram parece terem esquecido a crise.
É
assim: o futebol e as festas dos santos serviram, pelo menos, para, por algumas
horas, ninguém pensar nas dificuldades que têm que viver dia-a-dia.
Porém,
os que venderam a sardinha ficaram contentes, pois há já tempo que sentiam a
fata de recursos económicos.
E a
abundância daquele peixe veio dar-lhes de novo um alento!
Quem escolheu o
fogo-de-artifício?!
Na
noite de S. João, aliás, bastante fria, houve muita gente nas ruas.
Mas as
tradicionais marchas fracas e o fogo-de-artifício, segundo opinião geral, foi o
pior de sempre.
Ora, as
marchas têm, durante o ano, ser acompanhadas por elementos da comissão das
festas são joaninas, procurando que elas se apresentem o melhor possível para
que a sua exibição seja valiosa.
O
fogo-de-artifício deve ser bem escolhido, mesmo que haja pouco dinheiro, tem
que haver cuidado na sua escolha.
Nem que
seja pouco, mas bom!
Nada
disso aconteceu neste ano, além de que houve uma lamentável falta de
coordenação entre as “tasquinhas“ e os restaurantes, já que aquelas deviam
fecham em determinada data, deixando os restaurantes ficarem livres para
fazerem melhor o seu negócio.
Enfim,
o S. João da Figueira, segundo é a opinião generalizada, não foi feliz.
Foi a
crise?
Mas,
pelo menos, no Porto não houve crise que deixasse ensombrar os festejos são
joaninos e até Cavaco Silva esteve presente.
Empresas
sem dividendos
Relativamente
a 2011, houve empresas que não distribuíram dividendos por aqueles sócios que
nelas tinham dinheiro para receber.
Porém,
os administradores não deixaram de ganhar bons ordenados e até não se privando
também de arrecadar os habituais prémios anuais.
É isto
que devia ser bem fiscalizado e penalizado, pois não é justo que, não havendo
dividendos para os sócios, se mantenham os tais prémios, além de, por vezes,
elevadas remunerações.
Burlas
de montante elevado
No SNS
prevê-se que seja de cerca de 100 milhões de euros o montante das burlas que se
praticaram no âmbito do Serviço Nacional de Saúde.
Nem no
sector da Saúde, deixou de haver, por parte de alguns (e parece que são
realmente muitos), honestidade.
Diz-se
que nessas burlas estão implicados muitos médicos, farmácias e agendes de
propaganda médica.
Está já
a decorrer o respectivo inquérito e oxalá venham a conhecer os reais culpados,
a fim de serem responsabilizados, pois ninguém tem o direito de prejudicar
serviços que foram criados para beneficiar todos os portugueses,
proporcionando-lhes os meios para combater a doença.
Porquê
a abstenção?!
O PS
absteve-se na votação da moção de censura ao governo proposta no parlamento
pelo PCP.
Depois
das críticas severas e justas que quer o líder do PS, quer vários seus
deputados, havia razões fortes para votar a favor de tal moção.
Ora,
das duas, uma: ou ficava silencioso logo que o PCP anunciou aquela moção ou,
então, seria mais aceitável que o líder do PS não levasse o seu partido á
posição que levou, devendo antes alinhar ao lado dos partidos de esquerda.
Assim,
é que não se compreende que se diga hoje uma coisa e depois deixe passar o que
se criticou relativamente quanto a certas questões da política do governo.
O PS,
no nosso entendimento, tem de marcar posições que de forma alguma deem
cobertura á actual acção governativa, não podendo ser um partido de “meias
tintas”, sob pena de desiludir aqueles que nele estão convencidos estar num
partido da esquerda democrática, de acordo com as suas matrizes essenciais
programáticas.
Enfim,
desta vez alguns socialistas ficaram efectivamente desiludidos, mas outros,
dada a situação de crise que se vive no país, tentam compreender, embora a
custo, a posição do PS que nós lamentamos.
domingo, junho 24, 2012
Os 80 anos da minha mulher
Hoje, dia de S. João, a Maria Teresa faz 80 anos.
Infelizmente, há já muito tempo, que sofre de uma doença que a leva a afastar-se deste mundo, não ligando quase nada ao que nele se vai passando.
Ela era uma leitora diária de livros, jornais, de revistas, acompanhando todas as notícias televisivas (e comentando-as com muita inteligência), mostrava, a todo o momento, a sua grande cultura tendo, também, um constante interesse pelo que acontecia aos seus alunos e nunca perdia uma ocasião para os aconselhar a ultrapassar quaisquer dificuldades escolares e até familiares, alunos que tinham por ela uma estima especial.
Com bondade e caridade ajudava, discretamente, muitas pessoas.
Enfim ela era uma grande senhora, mãe de quatro filhos a quem primou por dar sempre bons exemplos.
Vive, há anos, como que noutro mundo, cada vez mais desinteressada de tudo e de todos.
Tem uma doença sem cura mas mesmo assim só a sua presença nos consola, levando-nos a dar-lhe o melhor tratamento e carinho.
Faz, agora, 80 anos e com ela tive 60 de um feliz casamento.
Neste seu aniversário, beijo-a ternamente e com a gratidão que bem merece.
Hoje, dia de S. João, a Maria Teresa faz 80 anos.
Infelizmente, há já muito tempo, que sofre de uma doença que a leva a afastar-se deste mundo, não ligando quase nada ao que nele se vai passando.
Ela era uma leitora diária de livros, jornais, de revistas, acompanhando todas as notícias televisivas (e comentando-as com muita inteligência), mostrava, a todo o momento, a sua grande cultura tendo, também, um constante interesse pelo que acontecia aos seus alunos e nunca perdia uma ocasião para os aconselhar a ultrapassar quaisquer dificuldades escolares e até familiares, alunos que tinham por ela uma estima especial.
Com bondade e caridade ajudava, discretamente, muitas pessoas.
Enfim ela era uma grande senhora, mãe de quatro filhos a quem primou por dar sempre bons exemplos.
Vive, há anos, como que noutro mundo, cada vez mais desinteressada de tudo e de todos.
Tem uma doença sem cura mas mesmo assim só a sua presença nos consola, levando-nos a dar-lhe o melhor tratamento e carinho.
Faz, agora, 80 anos e com ela tive 60 de um feliz casamento.
Neste seu aniversário, beijo-a ternamente e com a gratidão que bem merece.
sexta-feira, junho 22, 2012
As
desavenças nas câmaras
O pior
que pode acontecer é, numa câmara, os respectivos responsáveis não terem boas
relações, inclusivamente pessoais.
E quase
sempre isso sucede, quando cada um é demasiadamente vaidoso quanto ás suas
posições, não havendo compreensão, respeito mutuo e solidariedade quanto ás
várias acções camarárias.
Esquecem
que essas atitudes só prejudicam a comunidade, que não aceita a falta de coesão
que deve existir entre os membros de uma câmara.
Os
diálogos acesos a defesa de posições, as discordâncias devem ficar nos
gabinetes e nunca transparecerem fora deles.
É mesmo
inaceitável que não haja sequer troca de impressões entre os membros de uma
câmara e que eles revelem arrogância perante os funcionários, que são
colaboradores indispensáveis nos vários sectores municipais.
O mau
ambiente que, porventura, venha a existir numa câmara, quase sempre transparece
fora dela e isso leva a que se critique cata vez mais, por vezes com severidade
o que a câmara vai fazendo.
E
quantas vezes esse mau ambiente é provocado por quem está de fora, mas que não
desiste de usar de alguma sua influência para fazer vingar o que mais lhe
interessa.
“O
Figueirense” comemora o 94.º aniversário
Com o
número hoje saído, este prestigiado Jornal entra no 94.º ano de existência.
Sob a
direcção do Dr. Joaquim Gil, esse semanário continua a relatar e a fixar para o
futuro tudo o que acontece na Figueira da Foz.
Além
das muitas notícias que apresenta, tem valiosos artigos de opinião.
O “O
Figueirense” honra o seu passado, no qual prestou relevantes serviços á
comunidade figueirense no sector da imprensa, dando a conhecer as principais
iniciativas realizadas na nossa terra.
E assim
continua a acontecer, felizmente.
Felicitamos
o seu director e todos os que, de uma maneira ou de outra colaboram naquele
jornal.
Portugal
nas Meias-finais
Com
todo o mérito, a Seleção nacional de Futebol, ganhando á Checoslováquia,
posicionou-se para disputar as meias-finais.
E o
marcador do golo que deu a vitória naquele jogo foi, claro, cristiano Ronaldo.
Nesse
jogo, mais uma vez esse jogador teve azar, pois podia ter marcado mais 2 ou 3
golos…
Quanto
a nós, a seleção jogou bem, conseguindo suplantar a equipa contrária.
Aguardemos,
agora, as meias-finais.
Uma
voluntária premiada
O
prémio “Mulher Activa” foi justamente concedido a Maria Antónia Machado, pelo
seu trabalho como voluntária no serviço de Oncologia num hospital da capital.
É uma
senhora que há já muitos anos dá parte da sua vida aos outros que sofrem.
Tem
quatro filhos e nove netos, mas além da sua vida pessoal, dispensa muito do seu
tempo voluntariamente ao que, no hospital, estão com doenças graves.
Ela
costuma dizer que a sua vida é também dos outros.
Para
além de uma vida social, que poderia ter, Maria Antónia Machado é um exemplo
para todos os voluntários, para todos aqueles que, por amor e solidariedade, se
dispõem a dar a sua companhia amiga aos que precisam dela para melhor
suportarem a doença.
Miguel
Relvas ilibado
Este
Ministro, sobre o qual recaía a suspeita de ter pressionado uma jornalista, com
a ameaça divulgada de alguns seus factos comprometedores da sua vida, foi
ilibado pela ERC.
Diz-se
que não havia qualquer prova, embora a decisão daquela entidade não fosse
unânime.
Já se
esperava, porque só se prova em relação a quem não tem habilidade para fazer as
coisas.
Podem-se
contar pelos dedos…
Não se
pode duvidar que todos ou grande maioria dos que pertenceram a governos, desta
ou daquela cor política, estejam a ocupar lugares que lhes rendem muito mais do
que o que recebiam como membros do governo.
Quer
tenham ou não exercido bem as funções governativas, o certo é que ascendem
sempre a bons lugares em empresas públicas ou privadas, fazendo parte dos que,
neste país, integram a classe alta.
Daí que
alguns lutem, usando de todos os meios por um lugar no governo ou em áreas
tuteladas por ele, porque sabem que esse é o primeiro passo para uma vida
dourada.
É por isso
que a vida política portuguesa está a ter tão baixo nível, já que não se atende
a certos valores, como a competência, a honestidade e firmeza de convicções,
para se colocar que, afinal, não dispõe desses valores em lugares de relevo.
Podem
na verdade contar-se pelos dedos das mãos os que são bem escolhidos, sem
pedidos de amigalhaços, sem influências, sem conveniências ocultas, etc…
E
assim, temos governantes que gostam mais de mostrar-se do que estar nos
gabinetes a estudar atentamente os dossiers e a resolver as questões da maneira
mais justa.
E assim
temos também deputados que passam uma ou mais legislaturas sem abrirem a boca,
sem qualquer intervenção.
E
assim, o país não progride!
Alterações à Lei Laboral
Como era de esperar, o
Presidente da República promulgou as alterações que o governo decidiu fazer á
lei laboral.
Alterações, todas elas,
claro, contra os interesses e direitos dos trabalhadores, como a redução das
indeminizações em caso de despedimento, redução das férias, facilidade nos
despedimentos, redução nas horas extraordinárias, etc.
E Cavaco Silva que
jurou, como Presidente da República, fazer cumprir a Constituição ainda
vigente, não hesitou em aprovar essas alterações, quando, pelo menos, podia e
devia ter promovido que o Tribunal Constitucional se pronunciasse sobre essas
alterações, considerando-as ou não como constitucionais.
Não há dúvida de que
cada vez mais se acentua uma evidente protecção do Presidente a este governo de
direita.
De pouco vale que Cavaco
Silva de vez em quando manifeste em meras declarações a jornalistas algumas
discordâncias com a política do governo, porque logo isso esquece e lhe dá todo
o apoio.
Tal fica-lhe mal, muito
mal!
Embora com um sorriso
forçado, Cavaco Silva já tem tido que enfrentar manifestações de desagrado,
sendo até, como há pouco, assobiado e vaiado.
quinta-feira, junho 21, 2012
A
Câmara
Já se
começa a ouvir falar em nomes que poderão ser escolhidos para concorrer as
próximas eleições para a Câmara Municipal.
Em
todos os partidos tal acontece e diz-se que há já “guerrilhas” quanto á opção a
tomar.
Este
seria bom, aquele talvez melhor, este convencerá o eleitorado, aquele tem pouca
garra, um conhece bem a realidade figueirense e as questões que há a resolver,
outro tem mais possibilidade de ganhar, pois já tem prestado alguns bons serviços
á nossa comunidade, etc., etc., etc.
Assim
como sucedeu nas últimas eleições locais, também no PS se nota já alguma
agitação, no sentido de saber quem deverá ser indicado para presidir á Câmara.
E as
habituais “eminência pardas” começam já a mexer-se, procurando influenciar para
que aquele lugar venha a ser ocupado por quem lhes convém.
É que
há sempre aqueles que gostam de julgar por fora, sem se comprometerem, mas
desejando á mesma mandar!
O mesmo
acontecerá, pensamos nós em todos os partidos, mormente naquele ou naqueles que
têm possibilidade de disputar e vencer as eleições.
Seja
como for, o que é preciso é ponderar bem quanto ao que melhor pode servir o
nosso concelho e, claro, conseguido que quem de direito lhe dê as condições
para fazer obra.
Quadro
da Vida
Em todos
os tempos, felizmente, tem havido pessoas bondosas e solidárias, passando por
vezes despercebidas.
Lembro-me
agora que na Figueira um farmacêutico nunca deixava de aviar uma receita, se o
paciente não tinha dinheiro para a pagar, mesmo quando a mulher, muito
autoritária e nada caridosa) ou um empregado já tinham negado a entrega do
medicamento, aquele bom homem, dono da farmácia, saía discretamente dela e
vinha á rua entregar o medicamento a quem dele precisava, dizendo que o pagasse
logo que pudesse.
Poucos
saberão desse comportamento que sei ter sido repetido várias vezes, quando ele
se apercebia da necessidade absoluta do medicamento e da pobreza de quem dele
precisava.
Sempre
dispensei a esse homem muita e justa admiração, recordando-o sempre com saudade.
Mas que
país é este!?
Um
humilde sapateiro, que aufere uma pensão de 218 euros por mês dá de comer a
muitos cães da sua terra, que são abandonados.
Homem
bondoso, amigo dos animais, teve um processo e já teve que pagar uma multa de
1250€.
Que
país é este em que, em vez de se condenar os que agem ilicitamente, se preocupa
em aplicar uma multa a quem nada ganha, pelo contrário, com o que dá de comer
aos pobres animais desprezados.
Ouro no
Alentejo!?
Parece
que é mesmo verdade. As escavações, que há já tempo vinham sendo feitas por uma
empresa estrangeira concecionária, estão a ter êxito quanto á existência de
ouro.
Nem
tudo é mau neste país.
Mas,
oxalá, se a exploração vier a concretizar-se por valer a pena, bom será que o
país venha a ter o lucro devido
terça-feira, junho 19, 2012
Homicídios
em flagrante
A
Ministra da Justiça pretende que sejam julgados em 48 horas aqueles que sejam
apanhados em flagrante a cometer um homicídio.
E, em
vez de um Tribunal Colectivo, possa ser um único Juiz a fazer esse julgamento.
Ora,
embora nunca haja razão forte para praticar um crime tão grave, a verdade é que
aquela pretensão do governo pode negar a quem o cometa a sua defesa, a que
todos têm direito.
Como é
que em 48 horas o que comete o delito em flagrante conseguirá organizar e
apresentar a sua defesa, precisa para que seja possível o Juiz aplicar a mais
adequada pena?!
É que
nem todos os homicídios se revertem da mesma natureza ou são determinados pelos
mesmos motivos e isso tem que ser considerado na elaboração da sentença a
aplicar.
Que não
se passe de uma justiça demorada, como tem acontecido em tantos casos, para uma
justiça apressada que não pode corresponder às circunstancias em que o crime é
praticado
segunda-feira, junho 18, 2012
Apurar responsabilidades
A actual crise não foi
motivada por razões recentes.
Pode ter sido ocultada
ou mesmo agravada nos últimos anos, mas vem já muito detrás, desde o tempo em
que os muitos e elevados fundos mandados pela União Europeia foram gastos em
autoestradas (Portugal é o país da europa com maior rede de autoestradas) e a
fazer figura de ricos em acontecimentos sem que tivesse justificação.
Gastou-se a valer, sem
conta!
É, por isso, que não é
justo que se atribua somente a responsabilidade da crise apenas ao governo
anterior, evitando-se apurar outras responsabilidades, que as há.
Mas, o que é mais de
estranhar é que outros que passaram pelo governo fiquem esquecidos quanto á sua
má gestão.
A Justiça tem que actuar
de forma a tentar colher todas as responsabilidades e não apenas as de alguns,
- precisamente aquelas que se querem, agora, atacar!
É que, na verdade, pelo
elevado montante da dívida pública, muitos contribuíram para ela de uma maneira
ou de outras.
Pobretes… mas alegretes!
Não há dúvida que aos
portugueses é o futebol que faz esquecer a crise com que vivem.
Foi impressionante os
muitos milhares que vieram para as ruas ver os ecrãs gigantes que transmitiam o
jogo decisivo com a Holanda.
A grande maioria dos
portugueses quer nas suas casas, quer nas ruas, festejaram a vitória daquele
desafio futebolístico, como se tratasse de eleições nacionais ou do final da
crise.
Porque não fechar o país
para tudo o que não seja o futebol?!
Até que enfim, Ronaldo…
O que é que ainda o
nosso melhor jogador de futebol teve uma actuação no jogo contra a Holanda,
marcando os dois golos da nossa Seleção.
Foi, decerto, para
oferecer uma boa prenda ao seu filho, que fazia anos nesse dia.
Até agora, Ronaldo
parecia apenas que andava a passear pelo campo, mas no jogo com a Holanda
viu-se esse grande jogador a “mexer-se” e bem.
Marcou dois golos,
quando podia ter marcado mais dois, que falhou com surpresa.
Mas, o certo é que
Ronaldo naquele jogo, exibiu o seu real valor.
Agora há que esperar e
ter confiança na vitória na próxima fase deste campeonato.
Os crimes violentos
Só nesta semana
ocorreram vários homicídios, quase sempre entre pessoas de relações próximas e,
além desses homicídios outros crimes houve, praticados com violência, em
assaltos a casas, e a estabelecimentos comerciais, nas ruas, etc…
Ao contrário do que
oficialmente se tem dito, o nosso país sofre também de uma crise de segurança,
com tendência a crescer!
Não é de estranhar que
tal aconteça nesta grave situação económico-financeira, não tendo as forças
policiais os meios suficientes para actuar.
Basta saber que há
viaturas da PSP que podem deslocar-se por estarem avariadas ou não haver
dinheiro para o combustível!
Aumentar os efectivos de
pessoal não chega, é necessário dar-lhes os meios adequados para agir com
rapidez e eficácia.
Os “salta-pocinhas”
Estamos numa época em
que, sobretudo na política, alguns (talvez muitos mesmo) têm pouca firmeza nas
convicções que dizem ter.
Quando é preciso
garantir os seus interesses pessoais, adaptam-se com facilidade ao que outros
querem!
Mas se for preciso
voltar atrás, voltam sem qualquer vergonha…
São um “salta-pocinhas”
que mudam de rumo consoante as próprias conveniências.
Nem se apercebem que
são, por vezes, aproveitados para lhes fazerem recair responsabilidades que não
têm, pois a eles não fica mal!
Infelizmente, os
adaptáveis são em número elevado!
Ignorância
É muito lamentável que
alguns ignorantes venham a ocupar lugares de poder.
Não conhecem a
realidade, não estão cientes dos problemas que surgem neste ou naquele sector.
São somente teóricos e
nem sempre a sua teoria é a mais adequada ao que se impõe resolver.
E isso trava o andamento
de processos que até poderiam ser úteis se fossem executados com competência e
rigor.
Além de ignorantes,
sucede muitas vezes que em reuniões com técnicos de determinada área, com muita
prática do que é a realidade, aqueles são arrogantes, embora debitem asneiras
sobre asneiras.
Como se fossem senhores
do saber, eles, que nunca estiveram no terreno, pretendem impor o que, aliás
provoca até muitas vezes, um incontrolável riso dos que os ouvem.
É o que tem sucedido,
por vezes, no sector da Educação.
Além de que em tal
sector tem havido tanta barafunda de orientação, têm sido tantas as faltas de
preparação e de ignorância quanto às questões existentes no dia-a-dia das
escolas, que, ecfectivamente, os que são chamados àquelas reuniões com os
técnicos daquele Ministério, regressam delas desapontados com o que ouvem.
São reuniões em pura
perda de tempo.
Além dessas reuniões, têm
chegado ás escolas circulares de difícil e correcta interpretação, tem havido
diplomas que se contradizem e são tantos os papéis mandados superiormente, que
ocupam os docentes nos seus computadores de casa até altas horas da noite, restando
pouco ou mesmo nenhum tempo para preparar lições ou para aumentar, como se
impõe a cultura.
Assim, segundo a maioria
dos professores não escondem, é muito difícil saber o que se quer, na verdade,
fazer da Educação neste país.
Nuno Crato é, sem dúvida
um excelente professor universitário de matemática, mas tem sido, infelizmente
um mau Ministro, o que grande parte dos docentes não esperava.
E o verão, como será?!
A Figueira tem vivido, ao logo de muitos anos,
do movimento que a época estival lhe traz.
Época, aliás, cada vez
mais reduzida, não só desde o tempo em que as férias escolares foram
encurtadas, mas, agora, decerto, desde que começou a crise que se instalou no
nosso país.
Há que aguardar com
esperança que este verão venha muita gente á Figueira e aqui encontre, além dos
benefícios do ar marítimo e de boas diversões, um bom tempo com as melhores
condições.
E, sobretudo, que seja
feito aos turistas um bom acolhimento, como aliás é habitual.
Já que a Figueira não se
tem desenvolvido noutros sentidos (industrial e comercial, principalmente) que
se aproveite bem a época de Verão.
A
redução dos encargos laborais.
Quer
isto dize que o governo está pronto a “disparar” uma redução de salários.
Foi o
próprio Ministro das Finanças que o admitiu, se assim for, o que poderá ser
muito grave, porque, efectivamente, quem poderá viver neste país com menos do
que se ganha?!
E até se fala que essa
redução poderá chegar aos 30%!
Tudo o que se está a
passar entre nós é verdadeiramente censurável e mesmo vergonhoso, pela falta de
respeito que representa pelas pessoas, interessando apenas “money”,”money”,
“money”!...
Cada vez há mais
indignação, ou mesmo revolta contra o que o governo está a fazer ou pode ainda
vir a fazer mais.
Até agora tem-se
assistido a assaltos diários, muitos com violência, e ainda com desprezo pelo
que devia ser respeitado.
Mas, poderá,
infelizmente, ir mais além, de consequências ainda mais graves!
Que espera o Presidente
da República para intervir e procurar que de adoptem as políticas adequadas,
acabando com “as loucuras” que estão a verificar-se?!
O
Palácio de Sotto Mayor
Este
palácio, onde se têm realizado vários acontecimentos importantes, tem merecido
uma boa conservação.
Por
isso, estranhamos que a parede norte esteja a ficar em mau estado, impondo-se
que seja devidamente beneficiada.
O
Casino, a que pertence o palácio, não deixará, decerto de tratar do assunto.
De
aplaudir
É, na
verdade, de louvar o que se está a passar em várias (já são muitas felizmente)
localidades em que as escolas e outras instituições ou grupos de voluntários
estão a abrir cantinas e lojas sociais, para socorrer os carenciados, que cada
vez são mais.
Aumentam,
dia a dia, as filas dos que ali vão á procura de comida, de vestuário usado e
de outros artigos que são soados.
E é
impressionante, mesmo chocante, ver os rostos tristes que alguns, com a
vergonha estampadas daquelas pessoas.
domingo, junho 17, 2012
Sobre ingratidão
É algo que, nos tempos que correm, se vai acentuando.
Muitos, enquanto precisam dos serviços ou da influência de alguém, dizem o
melhor possível, oferecendo-lhe presentes, entusiasmando-os a concorrer a
lugares, prometendo-lhes a sua ajuda.
Mas, chegada a hora de demonstrarem a sua amizade, negam-se
sobretudo quando outrem lhes promete mundos e fundos ou está já em posição de
servir melhor os seus interesses.
Esquecem todo um passado de convivência amiga, os favores
recebidos, não tendo pejo de trair um seu amigo, trocando-o por outro.
A ingratidão é o que vai havendo mais por aí, até em grupos
ou instituições em que não devia haver.
As eleições do PS
Realizou-se a eleição para o Secretariado da Secção do PS na
Figueira, tendo vencido a lista encabeçada por Júlio César da Costa Loureiro.
Em segundo lugar ficou a lista a que presidia Adelino da
Costa Pinto.
E em Coimbra foi Pedro Coimbra que venceu o seu antagonista
Mário Ruivo, o qual até agora, estava à frente dos destinos do PS em Coimbra.
O Presidente da República vaiado
Na Póvoa do Varzim, Cavaco Silva foi assobiado e vaiado por
um grupo numeroso de pessoas que o acusaram de dar cobertura à política
desastrosa do governo. E há razão para, neste momento, o Presidente ser
criticado, já que até promulga diplomas do governo que antes chegou a dar a
entender não terem a sua concordância.
Cavaco Silva, pelas últimas sondagens, tem perdido aceitação,
até porque o povo está já a perceber que ele é, afinal, um presidente muito
pouco firme, preferindo não levantar problemas e acolhendo, por isso, tudo o
que o governo tem feito contra a dignidade dos portugueses, não lhe dando o
devido valor.
E muitos tribunais também acabarão!
A Ministra da Justiça já disse que fecharão, em breve, 54
tribunais. Mas anunciou que serão criadas “ extensões judiciais”, onde os cidadãos
que vivam longe do respetivo tribunal de comarca, poderão entregar
requerimentos, saber informações dos processos a correr no tribunal, etc.
Esses serviços serão assegurados, apenas, num número muito
reduzido de funcionários.
Mas, garantir-se-á, assim, a segurança na prestação dos
respetivos serviços, os quais muitos têm prazos a cumprir?
A maternidade Alfredo da Costa
Chegou a vez a esta unidade hospitalar de encerrar até ao
fim deste ano. Não se teve em atenção a sua história e os inúmeros e valiosos
serviços prestados, dispondo sempre de um bom corpo médico e de enfermagem.
Não se teve em conta o prestígio já muito antigo que tem aquela
maternidade onde nasceram milhares de crianças.
Enfim, o que parece que se está a fazer é criar condições
para que se reduzam os serviços médicos públicos, favorecendo, evidentemente, a
medicina privada.
E ainda não se sabe, ao certo, quantos mais hospitais vão
deixar de existir…
Forno público
Em certa localidade um antigo forno público que, noutros
tempos, serviu para em comum o povo fazer pão, voltou agora a ser utilizado
para o mesmo fim. A crise leva a usar meios que tornem mais baixo o custo do
que é preciso para comer. É o que acontece, também, com as hortas comuns que,
em vários pontos do país, são cedidas para serem plantadas. A poupança está na
ordem do dia e a solidariedade também.
Primeira moção de censura
PCP anunciou que vai propor uma moção de censura ao governo.
Mas, muito embora haja razões sérias para não concordar com a atuação do
governo, também é certo que só poderá ser prejudicial, neste momento, provocar
uma crise política, o que, inclusivamente, seria mal aceite internacionalmente.
Daí que tal moção esteja destinada a ser chumbada no
parlamento, pois pelo que ouvimos já ao líder do PS, este partido deu a
entender que não votará favoravelmente essa moção de censura.
Entendemos que o principal, presentemente, é uma renegociação
com a troika e promover uma eficaz política de recuperação económica e do
emprego.
O governo tem apenas tido, até agora, a preocupação de “
arrancar” dinheiro aos portugueses, pondo em primeiro lugar a sua atenção os
empréstimos a que procedeu.
E isso não é tudo!...
segunda-feira, junho 11, 2012
Miguel
Relvas elogiou os jovens que emigram
Numa
recente reunião, aquele ministro não hesitou em repetir uma ideia já expressa,
há tempo, pelo Primeiro Ministro.
E disse
que os jovens só fazem bem se emigrarem, procurando trabalho noutros países…
Ora,
quem, já há muito devia ter emigrado era o próprio governo, que não os tem sabido
dar-lhes empregos nas suas próprias terras portuguesas.
Já se
verificou, decerto, que um governo com as políticas que tem adoptado só pode
levar á destruição de valores e obras que deviam, sim, ser valorizadas.
Saberão
Passos Coelho ou Relvas o que representa emigrar, deixando a família, a terra,
os amigos, tendo que adaptar-se a outros ambientes, alguns bem difíceis e
adversos?!
Mal vai
o país que não é capaz de proporcionar aos seus habitantes condições de
trabalho, exportando-os para que não se tenha, por incapacidade, de por em
prática uma política eficaz de emprego.
57
Tribunais vão encerrar!
E tal
representa apenas uma poupança de 800 mil euros, o que pouco representar em
comparação com muitos milhões que o governo continua a gastar mal.
De
novo, não se tem em conta mais uma vez, o interesse dos cidadãos que, na maior
parte do que vai acontecer, são enormes as distâncias das suas terras ao
tribunal mais próximo.
Enfim,
é o que vamos tendo…
Os que
não sabem ser honestos
Há os
que colocam acima de tudo o que lhes interessa ou pensam que pode vir a satisfazer
o seu desejo.
Para
esses não há valores morais e mesmo os amigos sofrem deles algumas vezes
atitudes abusivas ou desonestas.
Chegam
ao ponto de, sem autorização, usar dos seus nomes para conseguirem o que
querem.
Mas o
que é mais triste é que essa falta de seriedade ocorre mesmo em instituições em
que deviam apenas haver solidariedade e respeito mútuo.
Para
alguns, vale tudo para tentarem vencer.
Não
será demais?!
O
programa televisivo “vamos lá Portugal”, sobre a seleção Nacional de futebol é,
na verdade demais, e até ridículo.
Mostrou
a partida da seleção e também a sua chegada á Polónia, mas o que mais
impressiona é mostrar os jogadores desde que acordam até que se recolhem aos
quartos, mostrar a recepção na Presidência da República (em que um dos
jogadores tratou o presidente por você), mostrar as locuções que crianças têm
que ler perante a seleção, de elogio, claro.
Cantorias
de exaltação de Portugal, cuja seleção está no campeonato, etc., etc.
Será
que o que está a fazer-se na televisão serve apenas para distrair o público da
situação económica gravíssima que aí está?!
Talvez…
O
mercado municipal
Porque
o actual mercado municipal precisava, urgentemente, de obras, foi instalado no
chamado Parque das Gaivotas um mercado provisório.
E, até
agora ainda não ouviu ninguém dizer mal das instalações provisórias.
Receava-se
que tal viesse a acontecer, mas felizmente o mercado provisório tens as
melhores condições possíveis.
Aguardemos
então que se cumpra o prazo estabelecido para o mercado municipal voltar para o
seu local habitual, depois de sofrer os benefícios necessários.
Redução
dos salários
Só
faltava esta
Há, no
governo, quem diga ser necessário proceder á redução dos salários.
São já
tão baixos que não sabemos como poderá acontecer tal coisa…
Entretanto
há os que ganham muitos milhares de euros por mês!
A
Espanha precisa de dinheiro
Mas o
certo é que não seguiu os mesmos passos de Portugal, dispensando a presença da
troika.
Limitou-se
a pedir a vários bancos estrangeiros o que precisava, conseguindo-o.
Quer
dizer que o governo espanhol não vai adoptar medidas de austeridade nem exigir
sacrifícios ao seu povo.
Já se diz até que o nosso governo já admite
proceder a uma renegociação com a troika.
Que
assim seja.
O
convívio entre gerações ginasistas
Nos
jardins do Palácio de Sotto Mayor, realizou-se um agradável convívio entra
várias gerações ginasistas.
Antes,
tinha havido uma marcha em que participaram cerca de 800 pessoas que depois
estiveram naquele convívio.
Foram
distribuídas as camisolas dos atletas que ganharam campeonatos nacionais em
várias modalidades, sendo notável o grande número desses atletas.
Por ali
se verificou a relevante actividade desportiva do Ginásio clube Figueirense.
Ana
Rola é a primeira mulher a ocupar o cargo de presidente daquele glorioso Clube.
De
registar: à mesma hora para que estava marcada a marcha ginasista, realizava-se
também a maratona da figueira, que segundo parece foi promovida pela Câmara.
Tal
facto deu origem a um incidente entre as duas organizações, com intervenção da
PSP que queria multar os participantes da marcha dos ginasistas, que, aliás,
segundo formos informados, estava devidamente autorizada.
terça-feira, junho 05, 2012
As
cumplicidades
Estão
pouco a pouco, a descobrir-se casos de corrupção e vigarice em que estão
envolvidas personalidades que tiveram o poder e muito s dos seus colaboradores,
que não hesitaram a ser cúmplices dos “patrões”.
E por
aquilo que vai sendo trazido a público, procedimentos ilícitos estão em causa,
trazem ao estado prejuízos de milhões de euros.
Interessava
e muito saber quem tem tido responsabilidades neste país não respeitando os
principio morais e dando vazão ás suas demasiadas ambição, ganância e egoísmo.
Ser
honesto preocupa muito poucos nos tempos actuais.
O que
se quer é singrar na vida custe o que custar, não se olhando a prejuízos de
outros ou do País.
E são
poucos ainda aqueles quanto aos quais se tem coragem de levar aos tribunais,
aplicando-lhes adequadas sanções.
Antes,
pelo contrario, ou se fecham os olhos á ilicitudes cometidas ou se tenta
arranjar explicações na tentativa de as justificar.
Na
verdade, é que este infeliz país vai-se transformando no El Dorado dos crápulas
e dos burlões, com a ajuda dos seus hábeis cúmplices!
As
influências
Na vida
política, quando alguém se depõe a ocupar um lugar de topo, deve esfolar-se por
ser responsável pelas suas decisões.
Não se
deixando influenciar por “amigos” que, quantas vezes o que querem é coloca-los
em más posições.
É que,
são pessoas que, embora fugindo de lugares com poder preferem ficar de fora a mandar!
E, se
aquele que está em ligar cimeiro é de fraca vontade, deixa-se levar na onda da
influência e dos #conselhos” de quem se diz ser seu amigo.
Acaba
por não ter autonomia no exercício da
sua administração, sendo, ao fim e ao cabo, um transmissor daquele que quis
ficar de fora, para que não lhe atribuam qualquer responsabilidade se o que se
fez, com o seu “conselho amigo”, falar!
Um
político que assuma certa posição apenas tem que confiar em si próprio e ter a
coragem de dizer não ao que outros, que se dizem “amigos inefectivos”, lhes
sopram aos ouvidos.
Essa
tal amizade que evoca quando lhes convém, não dura muito quando o poder muda de
mãos!
Pobreza
envergonhada
Segundo
se noticia com frequência, aumenta, dia-a-dia, que estejam nas filas a
aguardarem refeições gratuitas, aqueles que, até há pouco viveram bem.
Quer
dizer que, a chamada classe média está a sofrer as dificuldades dos que sempre
foram pobres, acolhendo como eles a caridade de quem queira socorre-los.
É
natural que esses que chegaram a ter um nível elevado ou razoável de bem estar,
sintam, quando por qualquer razão serem obrigados a enfileirar dos que há muito
têm vivido com dificuldades.
A crise
tem agravado a situação, mas também é certo que muitos não souberam fazer uma
vida regrada, modesta, preferindo gastar á larga, sem terem em atenção o futuro
e gastando dinheiro em lixo, em prazeres caros, e até alguns se comportaram com
arrogância, desprezando ou mesmo maltratando os que dependiam deles.
Esses,
agora também em situação de carência, não tendo agido bem, não deixam, no
entanto, de ser dignos de compaixão, mas não tanta como em relação a outros,
que fazendo o menor esforço e não voltando as costas ao trabalho não
conseguiram superar a crise nos negócios.
Se
todos que têm que pedir auxílio a outros para se manterem, os que sentem
vergonha de pedir não, na verdade quem mais impressionam ou fundamento
Democracia
na Madeira?
O pacto
entre todos os Partidos da Oposição na Madeira, teve que ser assinado na rua,
visto não lhes ser permitido realizar tal acto no edifício da Assembleia
Regional.
É este
o teor da democracia existente naquela região autónoma.
Como
alguém já disse: a democracia ali é só Alberto João Jardim, sendo ele que a faz
a seu belo prazer.
Alguns
dos que estiveram na rua a subscrever aquele documento eram os mesmos deputados
da referida Assembleia.
E,
claro, só ficou mal ao presidente daquele Órgão, não ter permitido uso de uma
sala para aquele acto.
Mas, o
que se poderia esperar de quem parece não saber o que é uma democracia autêntica?!